Bancários querem o fim de metas abusivas
Pressão dos sindicatos fez Febraban anunciar 2 mil vagas
A negativa da Federação Brasileira dos Bancos (FEBRABAN) em não equilibrar salários entre as categorias, manter a política de metas e não corrigir as perdas salariais fez com que os bancários dos bancos públicos decidissem pela continuidade da greve que completou uma semana.
Nesta terça-feira (07), os bancos privados voltaram a funcionar normalmente. Já nos bancos do Brasil, Banco da Amazônia e Caixa Econômica Federal, apenas parte dos bancários retornou ao trabalho. Um grupo de trabalhadores decidiu em assembleia manter a greve.
A Febraban decidiu repassar 9% de reajuste para o piso salarial e 8,5% para outras verbas. A categoria pedia 12,5%.
Outro pedido da categoria é a contratação de cinco mil bancários para os bancos públicos. A Febraban fechou com a criação de dois mil postos de trabalho até o final de 2015.
“Não era o número esperado, mas esses dois mil novos empregos vão ajudar, principalmente, quem procura os serviços bancários e precisa esperar horas numa fila”, revelou Edmar Batistela, presidente do Sindicato dos Bancários do Acre.
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