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'É um crime', diz presidente da CUT no Acre em ato contra PL 4330

Sindicatos fizeram panfletagem e se reuniram na Arena da Floresta. 
Em Rio Branco, 60 dirigentes estão envolvidos no ato. 

Do G1 AC
Dirigentes sindicais realizaram ato contra o PL 4330 no Acre  (Foto: Aline Nascimento/G1)Dirigentes sindicais realizaram ato contra o PL 4330 no Acre (Foto: Aline Nascimento/G1)
A Central Única de Trbalhadores (CUT), juntamente com a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), e mais de dez sindicatos de base, fizeram mais uma vez, na manhã desta quarta-feira (15), um ato pacífico contra a aprovação do projeto de lei 4330, que prevê a contratação de serviços terceirizados para qualquer atividade e não estabelece limites ao tipo de serviço que pode ser alvo de terceirização. Participam do ato em Rio Branco, segundo a CUT, 60 dirigentes sindicais. O protesto foi finalizado às 12h (14h, horário de Brasília).
De acordo com a presidente da CUT, Rosana Nascimento, a ideia é mobilizar mais sindicatos e reforçar as mobilizações nos próximos dias. A presidente disse ainda que a provação do PL seria um crime contra o trabalhador.
"O PL escancara e precariza o salário do trabalhador. O terceirizado é explorado, tanto na carga horária, como no trabalho. O que precisamos é uma regulamentação do servidor terceirizado com o salário igual ao de efetivo e com os mesmos direitos assegurados. Esse PL é um crime contra o povo brasileiro e trabalhador", destacou.
Representante do sindicato dos Correios no Acre, Edson Pinheiro, disse que a aprovação da lei iria interferir diretamente aos trabalhadores. "Esse é um projeto dos empresários que atacam os trabalhadores. Somos contra esse projeto de lei que quer contratar pessoas com mão de obra barata", diz.
O presidente do sindicato dos bancários, Edmar Batistela, defende a extinção do projeto. Segundo ele, a aprovação iria trazer danos a todas as categorias dos trabalhadores. "Esse PL precariza os serviços oferecidos para a população. A gente quer que ele seja extinto de qualquer aprovação, porque precariza o trabalho", finaliza.
Ato contra o PL 4330 reuniu ao menos 60 dirigentes sindicais (Foto: Aline Nascimento/G1)Ato contra o PL 4330 reuniu ao menos 60 dirigentes sindicais (Foto: Aline Nascimento/G1)

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