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Mulher morre após colisão entre van e moto em Cruzeiro do Sul

Maria Sandra vinha na garupa da moto e não resistiu aos ferimentos.
Condutor e marido da vítima não tinha CNH, diz família.

Adelcimar CarvalhoDo G1 AC
Maria Sandra morreu na madrugada desta sexta (Foto: Arquivo de família)Maria Sandra morreu na madrugada desta
sexta (Foto: Arquivo de família)
Uma colisão envolvendo uma moto e uma van resultou na morte de Maria Sandra Alencar de Lima, de 48 anos, na madrugada desta sexta-feira (24), no Hospital do Juruá, em Cruzeiro do Sul. Ela vinha na garupa da moto conduzida pelo marido, Paulo Silva de Lima, de 22 anos, quando o acidente ocorreu, na tarde de quinta-feira (23). Segundo informações da família do condutor, o rapaz trafegava na estrada do Aeroporto Velho, quando teria avistado uma blitz de trânsito e fez uma conversão proibida, batendo de frente com a van, que seguia na mesma direção.
“Segundo me falaram, ele foi fazer uma manobra e a van colidiu com a moto. Meu irmão não era habilitado”, informou Antônio José Alencar, de 42 anos, irmão do condutor.
No acidente, Maria Sandra sofreu vários ferimentos e foi levada ao Hospital do Juruá com suspeita de traumatismo craniano.
Antônio José criticou a falta de um neurocirurgião no hospital para atender a vítima e reclamou da demora na liberação do corpo. “O que mais me chocou foi o atendimento no hospital, nos informaram que não havia neurocirurgião para fazer a cirurgia e ela foi a óbito. Ela faleceu por volta de uma hora da madrugada e só às 10h é que o corpo foi liberado para a família velar. Não sei porque tanta demora”, questionou.  
Ao G1, o diretor clínico do Hospital do Juruá, Oziel Câmara, rebateu as acusações e afirma que a vítima recebeu o atendimento necessário, mas por causa da gravidade não foi possível salvar a vida dela. No entanto, ele revela que a unidade está há dois anos sem um neurocirurgião. “Ela teve um traumatismo craniano e Cruzeiro do Sul não tem neuro. Foi feita uma tomografia, o neuro em Rio Branco foi informado, mas ela evoluiu e foi a óbito. Estamos há quase dois anos sem um neuro”,  admitiu ele.
Já em relação à demora na liberação do corpo por parte do IML, o médico legista Fábio Pimentel, que realizou a necropsia, disse que durante a madrugada não existe expediente no IML. “Para mim, só foi informado por volta de 8h30, 9 horas. Esse exame de necropsia só é realizado à luz do dia, para evitar falha no exame. Sei que o pessoal não entende. Mas a partir da entrada de um corpo no IML, ele tem que ser examinado pelo Estado. Cada caso é um caso, mas eu mesmo fiz o exame e tudo transcorreu dentro do tempo previsto”, garantiu.

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