'Monstro quem fez isso', diz pai de mulher morta em comunidade no AC
Jardineis Oliveira da Silva, de 25 anos, foi morta e teve a barriga aberta.
Polícia e bombeiros fazem buscas pela criança de seis meses.
O agricultor Aguinaldo Bezerra, de 55 anos, pai da Jardineis Oliveira da Silva, morta a facadas no fim de semana, ainda emocionado, falou sobre o crime na Delegacia da Mulher, onde o suspeito Lucimar Bezerra, de 33 anos, ficou preso. Bombeiros e polícia fazem buscas pela filha de seis meses da vítima que ainda está desaparecida. As buscas estão sendo feitas em um cafezal na comunidade onde ocorreu o crime.
A vítima foi morta a facadas, teve a barriga aberta, parte das vísceras retiradas e, após ser costurada, foi amarrada a pedras e jogada em um rio na comunidade.
O suspeito foi preso ainda na manhã desta terça-feira (17) e, segundo o pai da vítima, ele era conhecido da família há mais de 16 anos.
Emocionado, Bezerra pediu justiça e desabafou sobre o crime brutal contra a sua filha.
"Meu desejo é que a justiça seja feita, desse jeito não suporto viver. Um bruto, um monstro, quem fez isso. Conhecia o suspeito há 16 anos e ele não aparentava ser violento, mas já tinha tentado correr atrás dela. Já tinha estuprado umas crianças por lá também", conta.
O agricultor diz que espera notícias para saber onde está sua neta, de seis meses, que estava com a mãe no dia do crime. Revoltados, familiares ocuparam a sede do Instituto Médico Legal e também da delegacia esperando a liberação do corpo e do suspeito, que deve seguir para o Bujari, onde o caso é investigado.
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O cunhado da vítima, James Mesquita, de 34 anos, lembra de Jardineis com carinho e se emociona ao clamar por justiça.
"Meu sonho é sair daqui, voltar para o meu lar e saber que ele vai pagar pelo que fez. Queria olhar na cara dele. É difícil para qualquer ser humano, a gente é um cidadão de bem. Ela era tranquila, ficava vários dias sozinha em casa enquanto meu irmão ia ganhar o sustento deles", lamenta.
Entenda o caso
Um crime bárbaro chocou a comunidade de Boa Esperança, localizada na BR- 364, em Rio Branco. Jardineis Oliveira da Silva, de 25 anos, foi morta a facadas, teve a barriga aberta, parte das vísceras retiradas e, após ser costurada, foi amarrada a pedras e jogada em um rio da comunidade.
A filha de seis meses que estaria com a mulher no dia do crime ainda está desaparecida.
