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Governo vai enviar proposta de aumento de 11,48% aos sindicatos dos professores

Pelo que apurou a reportagem, o impacto deste volume de recursos na SEE é de R$ 69 milhões - Foto: Internet
Da Redação
O governo do Estado do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Educação e do Esporte (SEE), anunciou ontem que vai enviar a nova proposta de aumento salarial de 11,48% para os professores a todos os sindicatos da categoria, por meio de ofício. O motivo é que o primeiro encontro, marcado para a manhã de sexta-feira, 5, na sala de reuniões da SEE, chegou a começar, mas teve de ser cancelado por desavenças entre os próprios sindicalistas.
No ofício, que será enviado aos sindicalistas, o documento em anexo detalha toda a previsão de aumento em três parcelas. A primeira a ser paga em janeiro de 2017, a segunda em agosto do mesmo ano, e a terceira em março de 2018.
Pelos números, que devem ser analisados pela categoria, um professor na modalidade P2, de carga horária de 30 horas, e em final de carreira, na letra “J”, terá seus vencimentos aumentados dos atuais R$ 3.820,81 para R$ 4.250,58, reajuste de R$ 438,78.
Pela proposta da Educação, na primeira parcela, esses profissionais passariam a ganhar R$ 3.967,06. Já na segunda, em agosto de 2017, R$ 4.113,32, e na última os R$ 4.250 já mencionados.
Pelos números da SEE, a maior quantidade de professores está na letra “C”. Eles são pelo menos 507 profissionais, e que pela proposta, se aprovada pela categoria, sairiam hoje dos R$ 2.413,14 para R$ 2.690,26 ao final da primeira parcela.
Pelo que apurou a reportagem, o impacto deste volume de recursos na SEE é de R$ 69 milhões e mostra que a administração Tião Viana está preocupada com a valorização dos seus servidores.
“Os números mostram que os investimentos nos profissionais, dos professores e especialistas, aos demais funcionários administrativos, aumentaram substancialmente, uma vez que passaram de R$ 400 milhões em 2010 para R$ 670 milhões em 2016 e, em 2018, estarão em R$ 800 milhões”, explica o secretário-adjunto, José Alberto Nunes.
Esta condição, por si só, não justifica a incitação de uma nova paralisação em 2016, no entendimento da administração pública.

Confusão

A primeira reunião foi marcada por muito tumulto. De um lado, Alcilene Gurgel, presidente do Sindicato dos Professores da Rede pública de Ensino, o SinproAcre, manifestava, com alguns colegas, seu descontentamento com a presença do jornalista Assem Neto à mesa. Ele é assessor de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Acre, o Sinteac.
Do outro lado, Assem Neto, que estava acompanhado da presidente do Sindicato, Rosana Nascimento, afirmava que por ser contratado pelo Sinteac tinha direito de participar dos debates.
Para Alcilene Gurgel, “ele não poderia estar sentado com os sindicalistas, uma vez que não é um deles”. “Tenho direito, pois sou contratado com carteira assinada pelo sindicato”, rebateu Assem Neto.
Diante disso, o secretário-adjunto de Educação, José Alberto Nunes, tentou pacificar a situação, levando-os para uma conversa em seu gabinete, mas, mesmo assim, os sindicalistas decidiram adiar a reunião para a próxima sexta-feira, 12.
http://pagina20.net/v2/governo-vai-enviar-proposta-de-aumento-de-1148-aos-sindicatos-dos-professores/

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