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BR-364 vai fechar se não houver intervenção imediata

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Obra licitada em R$ 300 é emergencial
A BR-364, entre Sena Madureira e Cruzeiro do Sul, pode fechar, caso o DNIT não receba os recursos necessários para executar um novo projeto. A afirmação é do supervisor da autarquia no Acre, que revela ainda a situação crítica no orçamento federal.
Para garantir o tráfego entre o trecho de Sena Madureira e Cruzeiro do Sul, o DNIT precisa licitar uma obra estimada em R$ 300 milhões. O projeto intermediário não resolverá definitivamente os problemas drásticos da estrada, mas estabilizaria o que já foi construído, garantindo o acesso.
Contudo, se esse recurso não for liberado o mais rápido possível, em 2017, a Br 364 naquele trecho, terá que ser fechada.
“Essa possibilidade existe de fato. A gente tem uma situação que está se tornando caótica na rodovia, mas queremos deixar claro que o DNIT está tomando todas as providências possíveis e cabíveis para evitar essa situação. Os projetos estão prontos. Os contratos que existem hoje não dão condição de manter a rodovia aberta e temos pedido apoio de todas as instituições e representantes possíveis”, afirmou o Supervisor do DNIT no Acre, Tiago Caetano.
O Ministério Público Federal (MPF) convocou uma audiência pública para tratar do possível fechamento da BR-364, para o dia 2 de maio em Cruzeiro do Sul. Mas, a situação financeira do DNIT é tão crítica, que a autarquia alega que não há dinheiro sequer para comprar as passagens dos técnicos que teriam que participar do evento.
E por falar em financeiro, o Deracre e o DNIT estão sendo severamente criticados devido ao volume de recursos que já foram aplicados na BR 364. O investimento já ultrapassou R$ 1 bilhão e ainda assim, a estrada está em péssimas condições de tráfego. Técnicos da autarquia estimam que para reconstruir a BR 364 seria necessário mais R$ 1 bilhão.
O supervisor do DNIT discorda que o recurso já aplicado foi desperdiçado, mas defende que a qualidade e a execução da obra precisam ser investigadas. “De fato quem anda lá vê que existem patologias na obra, e elas precisam de investigação, de quem fez, se houve erro de projeto, de execução, se foi em conjunto. O dinheiro não foi perdido, a reconstrução não é do zero, obras serão reaproveitadas pelo DNIT”, explicou.
agazeta.net

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