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Tabelião maníaco do carro preto é condenado a mais de 70 anos por estupro e sequestro

Decisão é da 2ª Vara da Infância de Rio Branco; pedido é do MP-AC.
Acusado ficou conhecido por 'maníaco do carro preto'.

Aline NascimentoDo G1 AC


Suspeito de estupro foi preso no Bujari na quarta-feira (27) (Foto: Reprodução TV Acre)Márcio da Silva foi preso no começo de 2015
(Foto: Reprodução TV Acre)
A Justiça do Acre condenou o tabelião Márcio da Silva a mais de 70 anos por estupro e sequestro de vulnerável. A decisão, divulgada nesta segunda-feira (25), é da 2ª Vara da Infância de Rio Branco.

Silva foi preso no começo de 2015 e segundo a Justiça é responsável por abusar de ao menos 11 crianças em Rio Branco e uma noBujari, a 22 km da capital acreana.
O promotor do MP-AC Mariano Jeorge explica que as vítimas teriam, na época, idades entre 5 e 11 anos e os crimes teriam ocorrido entre abril e setembro de 2014 em Rio Branco. Silva ficou conhecido como "maníaco do carro preto", por sempre andar em um veículo escuro e levar as vítimas para locais isolados
"Todas as crianças reconheceram ele. Foram 11 crianças aqui, sendo cinco estupros de vulnerável consumados, três tentativas de estupro e três sequestros libidinosos, porque essas crianças também não foram violentadas", detalha o promotor.
Jeorge conta ainda, que o acusado procurava crianças de bairros periféricos, oferecia dinheiro, as colocava dentro do carro e levava para um ramal onde ocorriam os abusos. Os crimes começaram a ser descobertos quando, durante uma tentativa de abuso, ele acabou com o veículo atolado.
"No Bujari ele foi condenado por sequestro, por isso a pena foi menor. Ele levou a criança para um ramal e o carro atolou. Então desceu e pegou uma carona de volta para cidade e a criança não foi violentada. Ele liberou a criança, que contou para os pais e estes procuraram a polícia, foram até o local e o carro ainda estava atolado. Um parente de uma das vítimas daqui viu a matéria, reconheceu o suspeito e avisou a polícia", relata Jeorge.
O promotor relatou também que a primeira condenação a mais de 4 anos pelos crimes saiu em 2015. Juntas, as penas do acusado somam 75 anos e 11 meses de reclusão em regime fechado.

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