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Aluna esfaqueada por colega na saída da escola quer transferência

Jovem de 14 anos diz que a menor estava a ameaçando há alguns dias.
Menina levou duas facadas nas costas quando voltava para casa.

Aline NascimentoDo G1 AC
Menina levou duas facadas nas costas quando saía da escola  (Foto: Aline Nascimento/G1) 
Menina levou duas facadas nas costas quando saía da escola (Foto: Aline Nascimento/G1)
Roseane Muniz da Silva, de 34 anos, é mãe da adolescente de 14 anos que foi esfaqueada duas vezes por uma colega na tarde desta sexta-feira (24). A jovem saía da escola, quando a menina desferiu ao menos duas facadas nas costas dela. Ainda muito abalada, a menina conta que há dias a suspeita, que tem 13 anos, vinha a ameaçando.
A mãe da vítima disse que vai mudar a filha da escola Escola Antônia Fernandes de Freitas, no bairro Santa Inês, em Rio Branco, onde tudo aconteceu.

O G1 tentou ouviu a diretora da escola, que informou que só falaria sobre o caso na segunda-feira (27), quando deve ser reunir com o conselho para avaliar o caso. A família da suspeita também não foi encontrada até a publicação desta matéria.

Enquanto fazia corpo de delito no Instituto Médico Legal, a jovem conta que chegou a conversar com a agressora e dizer que não queria problemas com ela, mas que nada adiantou. Ela acredita que a menor suspeita de esfaqueá-la teria pedido para sair mais cedo da aula e teria planejado o ataque.

"Ela estava falando para todo mundo na escola que ia me pegar. Ela disse que ficaria me esperando na esquina, eu saí e fui direto pra casa. Já no outro dia, ela já armou isso. Estava saindo da escola, andando para casa, quando ela me atacou pelas costas. Ninguém viu nada, não deu tempo de ninguém me avisar", conta.

A adolescente ficou internada na Unidade de Pronto Atendimento do Segundo Distrito. Ela disse que no momento das facadas, não sentiu dor. "Eu não senti nada. Ela ainda tentou me esfaquear outras vezes, mas consegui, com a ajuda de algumas colegas, evitar que fosse pior", diz.

Indignada, a mãe da vítima diz que esta é a segunda vez que a filha é agredida na escola. "As pessoas fazem o que querem porque a Justiça não cobra. A irmã da outra menina estava era rindo da minha cara dizendo que nada ia acontecer. Ela foi para matar minha filha, porque tentou esfaqueá-la várias vezes. O jeito agora é mudar de colégio", finaliza.

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