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Em vídeo, bandidos prometem “tacar fogo na cidade” e ponte do Taquari foi o primeiro alvo


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Enquanto a Segurança Pública trabalhava em uma mega operação na noite desta quarta-feira (17) nos principais pontos de Rio Branco para combater os ataques criminosos que iniciaram durante a madrugada na capital e no município de Sena Madureira, ameaças à polícia gravadas em vídeo por um grupo de jovens afirmando que ‘tocará fogo na cidade’, viralizava nas redes sociais.

Os ataques criminosos começaram após a morte de um adolescente em troca de tiros com a polícia na tarde de terça-feira (16), no bairro Vila Acre, em Rio Branco. O jovem foi morto depois de fazer uma família refém para assaltar uma residência. Em represália, os companheiros iniciaram uma onda de ataques às instituições públicas.
No vídeo, além de os jovens ameaçarem continuar com os incêndios, ameaçam também os policiais. “Mataram nosso irmão. Agora vamos fazer o bagulho ferver e vamos tocar fogo na cidade”, disse um dos integrantes no vídeo.
O comandante da Polícia Militar do Acre, coronel Júlio César informou que a polícia já teve acesso ao conteúdo do vídeo e investigações estão sendo feitas pela Polícia Civil.

Taquari foi o primeiro alvo

Ponte do Taquari
A ponte de madeira, no bairro Taquari, no Segundo Distrito de Rio Branco, que dá acesso ao bairro Triângulo, foi o primeiro alvo dos criminosos na noite desta quarta.
Equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas e o fogo foi controlado sem causar muitos danos no local.
Algumas pessoas chegaram a ser detidas a noite em posse de corotes com gasolina nas proximidades da área central de Rio Branco. Os números das ações policiais serão divulgados nesta quinta-feira (18) pela Segurança Pública.

Operação

As forças policiais do Estado iniciaram na tarde desta quarta-feira, 17, uma Operação Integrada a fim de combater o crime organizado em Rio Branco. A ação envolve as polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, Detran, PRF e Polícia Federal. A ação segue em pontos estratégicos da capital.
A cúpula da Segurança Pública do Acre também acionou o seu Gabinete de Crise com o objetivo de promover operações policiais ininterruptas pelas próximas 48 horas para combater o crime na capital e interior do Acre. O Gabinete de Crise, criado no ano passado, normatiza os procedimentos do Estado em momentos emergenciais.
Durante o dia desta quarta-feira presos do Complexo Penitenciário Francisco d’Oliveira Conde, suspeitos dos ataques, foram remanejados de celas e uma varredura foi feita nas alas do presídio para apreensão de aparelhos celulares e outras mídias que pudessem fazer com que os presos tivessem comunicação com pessoas fora do presídio.

Ataques

Foram registrados, em média, dez ataques na capital. Um deles foi a tentativa de incêndio à casa de um policial militar e tiros foram disparados em frente a casa de um agente penitenciário, no bairro Calafate.
Os outros casos foram ataques aos órgãos públicos. Parte do Parque Capitão Ciríaco foi incendiada. O fogo destruiu todo o Departamento de Patrimônio Histórico de Rio Branco. Quatro homens renderam o vigia, espalharam documentos no chão, jogaram gasolina e atearam fogo. Os meliantes estavam encapuzados e agiram por volta das 1h30.
Também foram registrados princípio de incêndio no pátio da 5ª Regional de Polícia, ao box da PM do bairro Tancredo Neves, e ao prédio da Polícia Técnica, além da tentativa de incêndio no Clube de Bombeiros.
No interior do Estado a polícia também registrou tentativas de incêndios em Sena Madureira, no mercado municipal e contra a moto de um morador da cidade.

Prisões

Sete pessoas foram presas em Rio Branco suspeitas de envolvimento nos ataques às instituições públicas. Quatro delas teriam participado diretamente dos atentados. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados. Segundo a polícia, as investigações continuam para localizar e prender os demais envolvidos.
ac24horas

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