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AC registra maior aumento no etanol da Região Norte em um ano, diz ANP

Combustível teve uma subida de 14% entre fevereiro de 2016 e de 2017.
Preço da gasolina acreana também teve maior crescimento da região.

Caio FulgêncioDo G1 AC

posto combustível macapá gasolina (Foto: John Pacheco/G1)Etanol teve um aumento de 14% entre fevereiro de 2016 e fevereiro de 2017 (Foto: John Pacheco/G1)









Números da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostraram que o Acre foi estado da Região Norte que teve o maior aumento no preço do etanol em um ano. Segundo o órgão, entre fevereiro de 2016 e fevereiro deste ano, o valor do combustível sofreu um crescimento de aproximadamente 14%.
No segundo mês de 2016, os estabelecimentos comercializavam o produto por R$ 3,25. No entanto, neste ano, os consumidores chegaram a pagar em média R$ 3,71. Apesar disso, segundo o levantamento mensal da ANP, o etanol podia ser encontrando nos postos acreanos por até R$ 4,09.
O Pará aparece logo abaixo do estado acreano, com um aumento de 9,6% no ano - com valor pulando de R$ 3,46 para R$ 3,79. O Amazonas, por outro lado, foi o local que teve a menor variação em um ano, de pouco mais de 1%. O valor do combustível passou de R$ 3,37 em fevereiro de 2016 para R$ R$ 3,40 no mês passado.
Gasolina
A gasolina acreana, a mais cara do país, também contabilizou o maior aumento no período pesquisado, subindo 5,5%. Em fevereiro do ano passado, os postos cobravam em média R$ 4,08, saltando para aproximadamente R$ 4,29 - com lugares onde podia ser encontrado por até R$ 4,70.

Dos sete estados do Norte, somente dois registraram redução no preço da gasolina ao consumidor. O valor em Roraima caiu de R$ 3,88 para R$ 3,79 - um percentual de queda de 2,47%. Outro destaque positivo foi o Tocantins, onde ficou 2,4% mais barato - passando de R$ 3,92 para R$ 3,82.
Em janeiro, o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Gás Liquefeito de Petróleo e Lubrificantes do Estado do Acre (Sindepac) afirmou, por meio de nota, que os preços acreanos são compostos sobretudo por uma "alta carga tributária", em que incidem impostos como ICMS, PIS/Cofins e Cide.
Outro ponto, conforme o sindicato, que influencia diretamente nos valores cobrados é a logística de transporte, uma vez que a maior quantidade de combustíveis consumidos no estado sai de Manaus (AM) por via fluvial.
"[Do Amazonas] segue para o estado de Rondônia. De Porto Velho até o Acre, o transporte é realizado via terrestre até a capital acreana e demais municípios do interior. Em determinados municípios, chega a percorre uma distância de até 1 mil quilômetros, como é o caso de Cruzeiro do Sul", disse o Sindepac.

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