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Feijó, Sena e Rio Branco lideram ranking de queimadas

 O último relatório de queimadas, produzido pelo Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais (IMC), coloca Feijó, Sena Madureira e Rio Branco como os municípios com maior número de focos de calor no mês de setembro.


Ainda segundo levantamento, as áreas onde se registraram mais queimadas e incêndios florestais estão localizadas em projetos de assentamento e propriedades particulares.
Nos últimos dias a população tem percebido uma nuvem densa de fumaça sobre a capital. As queimadas e os incêndios agravam o quadro de saúde das pessoas que sofrem com problemas respiratórios. Idosos e crianças são os mais prejudicados.
O secretário de Meio Ambiente do Acre, Edegard de Deus, lembra que o envolvimento da população nas atividades desenvolvidas pelo Estado é fundamental.
“Estamos no período mais crítico, do ponto de vista climatológico. Precisamos contar com o apoio de todos para enfrentar a seca severa. As queimadas estão proibidas e a nossa vigilância permanece constante”, lembrou.
Em contrapartida, o Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), em parceria com o Ibama e a Polícia Militar, continua desencadeando as ações da Operação Floresta Viva.
A força-tarefa foi dividida em suboperações, que têm percorrido todas as regiões do estado, com mais de R$ 720 mil em multas aplicados e 40 autuações e embargos de áreas em 50 polígonos críticos vistoriados.
“Já são mais de 170 hectares de áreas embargadas em várias cidades do Acre. Estamos com apoio de vários órgãos estaduais e do governo federal. As operações seguem até o fim do verão ou até que a situação esteja dentro da normalidade. Estamos agindo de maneira firme”, disse Paulo Viana, diretor-presidente do Imac.
Do início do ano até o dia 20 deste mês já foram mais de 130 mil focos de calor nos nove estados da região. O Acre aparece na sétima posição, com 4.138 registros, sendo 2.131 só em setembro.
Os dados são coletados pelos satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que realizam o monitoramento de todas as áreas da Amazônia Legal.
jornalatribuna

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