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Aluno que colocou fogo em escola no AC era problemático e recebia acompanhamento pedagógico, diz coordenadora

Coordenadora do Núcleo de Ensino da Secretaria de Educação afirma que menino recebia acompanhamento pedagógico desde o início do ano letivo. Adolescente de 14 anos confessou o crime que ocorreu no último sábado (21).

G1 AC
Imagens mostram como a escola era antes de ser incendiada  (Foto: Arquivo pessoal e Divulgação Bombeiros )
O estudante de 14 anos que incendiou a Escola Estadual Rural Vicente Brito de Sousa, no município de Feijó, interior do Acre, no sábado (21), era um menino problemático.

Ele recebia acompanhamento pedagógico da Secretaria de Educação e Esporte (SEE) e da unidade de ensino. Nesta semana mais um encontro estava programado com o adolescente, mas não aconteceu.

A coordenadora geral do Núcleo de Ensino da SEE-AC em Feijó, Cardoci Paiva de Lima, conta que por ele apresentar atitudes que não condiziam com o ambiente, acompanhamentos regulares eram feitos desde o início do ano letivo.

“Era um aluno problemático. Ele tinha o comportamento muito agitado e não compactuava com certas coisas [regras impostas pela escola]”, complementa ela.

“Pelo depoimento dos professores, ele sempre foi um menino agressivo e rebelde em sala de aula. A gente fez muitas conversas com esse menino. Depois disso, segundo o coordenador da escola, ele mudou para melhor. Apesar de não compactuar com certas coisas, a gente nunca imaginou que ele chegaria a esse ponto de incendiar a escola”, pontua a coordenadora geral do Núcleo de Ensino.

Cardoci afirma que o acompanhamento pedagógico envolvia conversas com o menino, escutas do que ele tinha para dizer aos profissionais e ações para dar mais atenção e receptividade. De acordo com ela, antes dessa etapa a assiduidade do estudante melhorou e ele parou de faltar as aulas com frequência diária.
“Conforme essas conversas, ele ia melhorando. Era algo lento e gradual”.
Porém, nesses últimos dias, o estudante começou a apresentar mau comportamento. Na sexta-feira (20), inclusive, a equipe do Núcleo de Ensino esteve na comunidade para o acompanhamento e a escola informou que teve um atrito com um colega dentro de sala de aula e estava agindo estranho.
Escola ficou totalmente destruída (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

"Quando nosso grupo foi atendê-lo, ele passou falando palavrões e saiu da escola”, completa a coordenadora.


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