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Advogado conduzido em operação da PF-AC é denunciado por organização criminosa


Denúncia foi oferecida contra 25 pessoas identificadas na Operação Troia, da PF- AC e Gaeco.

G1-AC
Operação Troia da PF prendeu grupo criminoso em Rio Branco — Foto: Arquivo/PF-AC
Um advogado conduzido na Operação Troia, da Polícia Federal do Acre (PF-AC), foi denunciado pelo Ministério Público do Acre (MP-AC) pelo crime de organização criminosa. Além dele, outras 24 pessoas foram denunciada à Justiça pelo crime. A identificação do advogado não foi divulgada.

G1 tentou contato com a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Acre (OAB-AC), mas não obteve sucesso até esta publicação.

A Operação Troia foi deflagrada no mês de julho, em Rio Branco, em parceria com a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE-AC) e o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP-AC.

Na época, a PF informou que dois advogados haviam sido conduzidos à sede da superintendência da polícia suspeitos de serem mensageiros de presos do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD).

Denúncia
Ao G1, nesta quinta-feira (19), o promotor de Justiça Ildo Maximiano confirmou que um dos conduzidos, na época, era estagiário e o outro advogado. Segundo ele, alguns dos denunciados já estão presos.

"A denúncia foi dividida em grupos. O grupo da presidência, do conselho final, conselho rotativo, o da gravata, que são pessoas que atuam para além da advogacia, como promoção da organização criminosa, e tem dos integrantes. O advogado não está preso, mas, a maioria está”, relatou.

Maximiano acrescentou ainda que a denúncia já foi recebida pelo Judiciário e está em fase de citação dos réus. “São todos réus, estão na fase e apresentação de defesa. Vai ter a audiência, e temos a expectativa que todos sejam condenados”, complementou.

Foco da operação
A operação teve como foco desarticular ações de um grupo criminoso no estado e cumpriu 20 mandados de prisão. Ainda foram cumpridos 38 mandados de busca e apreensão e três armas foram apreendidas, uma quantia de drogas que ainda não foi contabilizada pela PF.

A PF informou que as investigações duraram cerca de um ano e resultaram na prisão do presidente, vice-presidente, conselheiros e outros membros da organização criminosa que atua no estado. Alguns já estavam presos e outros em liberdade.

De acordo com o delegado Fares Feghali, os crimes cometidos iam desde roubos, furto, assassinatos, tráfico de drogas e armas e associação a organização criminosa.


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