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Amazônia: Após análise detalhada, aumenta o desmatamento da Amazônia, diz Inpe


Em um ano, floresta perdeu o equivalente a 4,9 vezes a capital paulista. Ainda assim, período entre 2008 e 2009 teve menor índice já registrado.
Do Globo Amazônia, em São Paulo
O desmatamento por corte raso (destruição total da floresta) no período de agosto de 2008 a julho de 2009 na Amazônia Legal foi de 7.464 km², informou nesta quinta-feira (29) o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) . O número, que equivale a 4,9 vezes a área do município de São Paulo, é resultado de um levantamento detalhado do sistema Prodes após a análise de 400 imagens dos satélites Landsat, Cbers e DMC, cujos dados preliminares foram divulgados em novembro do ano passado. Na ocaisão, o Inpe havia chegado a um desmatamento de 7.008 km²
Segundo informa o instituto, a diferença de 6,5% entre a estimativa e a consolidação da taxa de desmatamento está dentro da margem de erro de 10%. O resultado representa uma redução de 42% em relação ao mesmo período em 2007e 2008 – é a menor taxa anual desde que o INPE iniciou o monitoramento sistemático da Amazônia por satélite, em 1988.
Houive redução em todos os estados, inclusive em Mato Grosso (-68%) e no Pará (-24%), que são os que mais desmatam, de acordo com o Inpe.

O Inpe possui dois sistemas de monitoramento do desmatamento da Amazônia. O Prodes é anual, e faz uma análise mais detalhada das imagens de satélite. O Deter (Detecção de Desmatamento em Tempo Real) é mensal e serve como sistema de alerta inclusive em casos de degradação florestal (destruição parcial) para que as autoridades possam agir contra a devastação.

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