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Gravidez na adolescência preocupa orgãos de Saúde no AC

Apenas este ano, 38 meninas entre 10 e 14 anos deram à luz na capital. Rio Branco, Tarauacá e Cruzeiro do Sul são os locais com maior incidência.
Número de gravidez na adolescência dmininuiu na região noroeste nos últimos anos (Foto: Reprodução / TV Tem)Casos preocupam no Acre
(Foto: Reprodução / TV Tem)
O Ministério Público do Acre (MP-AC) divulgou, no último dia 14 de maio, um levantamento revelando que apenas nos primeiros três meses de 2014, 38 meninas com idades entre 10 e 14 anos tiveram filhos na Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco. O dado, que chama a atenção, foi mostrado durante o lançamento de um grupo de trabalho voltado ao desenvolvimento de ações para combater a gravidez precoce no Acre.
Nesta sexta-feira (30), a técnica da Divisão de Saúde do Adolescente da Secretaria de Saúde do Acre, Emanuelly Nóbrega,  participará de um chat ao vivo no G1, após o telejornal Bom Dia Amazônia - edição das 7h30. No programa, serão abordados questões relacionadas à gravidez na adolescência. Os internautas podem enviar os questionamentos por meio de comentários nesta matéria ou pelo e-mail: g1.ac@redeamazonica.com.br.
De acordo com a técnica da Divisão de Saúde do Adolescente da Secretaria de Saúde do Acre, Emanuelly Nóbrega, embora os dados referentes aos anos de 2013 e 2014 ainda sejam considerados preliminares, os números do ano de 2012 revelam um aumento nos casos de gravidez na adolescência. Rio Branco, Tarauacá e Cruzeiro do Sul são os municípios com maior incidência de grávidas adolescentes.
"Estamos com os dados de 2012, que já foram analisados e a nossa realidade é a seguinte, esse número tem crescido. O que temos no sistema do SisPreNatal, que faz o acompanhamento de todas as consultas que essa gestante faz na atenção básica e na maternidade tivemos 73 casos de gestantes entre 10 e 14 anos", comenta o número, que considera elevado.
Já entre as adolescentes com idades entre 15 e 19 anos, foram 1.963 gestantes no Acre. Porém, ela ressalta que esses dados se referem apenas às adolescentes que fizeram acompanhamento e puderam ser identificadas.
Para Emanuelly, o número é um problema, pois, expõe uma falha na prevenção e abordagem da adolescente na atenção básica de saúde.
"Porque é na atenção básica que vamos trabalhar com educação e saúde. Nas escolas, com atividades, com grupos de adolescentes. É lá onde vamos oferecer os métodos contraceptivos, abordagem do planejamento familiar e saúde sexual e reprodutiva, mostrando outros caminhos", explica.
Emanuelly Nóbrega, técnica da Divisão de Saúde (Foto: Yuri Marcel/G1)Eucinete Ferreira, gerente da Divisão de Saúde da
Mulher (Foto: Yuri Marcel/G1)
Ações
Segundo ela, nos últimos anos o poder público tem desenvolvido diversas ações para tentar amenizar o problema. Uma dessas ações é a parceria com o MP-AC. "O Ministério Público está sendo um apoio considerado positivo. A Secretaria dá apoio nos municípios e tem alguém puxando por outro viés, isso facilita e a gente consegue melhores resultados", diz.

Gerente da Divisão de Saúde da Mulher, Eucinete Ferreira, explica que o trabalho de prevenção à gravidez na adolescência e de suporte às adolescentes grávidas é realizado em várias frentes. A criação do Fórum Perinatal, em Rio Branco há cerca de três anos é uma dessas iniciativas.
"O Fórum é um espaço de construção coletiva com membros da sociedade civil organizada, diversas secretarias do estado e município e a gente discute os temas mais relevantes e impactantes. A gravidez na adolescência entre 10 e 14 anos, foi um dos temas da nossa "roda de conversa". Isso faz parte da estratégia da Rede Cegonha, criada em 2011", explica
http://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2014/05/gravidez-na-adolescencia-preocupa-orgaos-de-saude-no-ac.html

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