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Neto de ex-craque, volante acreano de 19 anos assina com time da Hungria

Lucas Ewen, que iniciou na escolinha do Torres, em Rio Branco (AC), acerta com o Kecskeméti TE, time da primeira divisão húngara. Jogador vai fazer parte do sub-20
or Rio Branco, AC
Volante acreano Lucas Ewen assina contrato com time da Hungria (Foto: Arquivo pessoal)Volante acreano Lucas Ewen assina contrato com time da Hungria (Foto: Arquivo pessoal)
O volante acreano Lucas Ewen, de apenas 19 anos, assinou contrato com o Kecskeméti TE, time da primeira divisão da Hungria. O jogador vai fazer parte da equipe sub-20. O contrato, que vai até o fim do primeiro semestre de 2015 e pode ser renovado em até três anos, foi assinado no dia 20 de outubro.
Lucas começou a jogar bola aos 13 anos na escolinha do Torres, comandada pelo técnico Elizaldo Torres, em Rio Branco, capital do Acre. No Brasil, chegou a passar pelas categorias de base de São Francisco-AC, Vasco-AC e Paraná. Em agosto deste ano, surgiu a oportunidade de um teste no futebol húngaro. O garoto de 1,90m de altura e 89kg não desperdiçou a oportunidade.
- O mais difícil aqui é a língua, no resto você consegue se virar. O clima é muito parecido com o do Brasil, mas quando chega o inverno é complicado. O importante é que agora estou no mercado. Estou no meio de tudo e qualquer momento posso fazer parte de um grande clube - relatou o jovem ao GloboEsporte.com, por telefone.
Ewen é neto do ex-volante José Maria Pereira, mais conhecido por Escapulário, que fez história no futebol paraense e no Independência-AC, e faleceu em 3 de janeiro de 2011.
- Sempre me inspirei no meu avô porque ele foi um dos grandes jogadores do Acre. Depois que ele morreu coloquei na minha cabeça que ia chegar onde ele não chegou - completou.
Volante acreano Lucas Ewen assina contrato com time da Hungria (Foto: Arquivo pessoal)Lucas no momento da assinatura do contrato com o clube (Foto: Arquivo pessoal)

O meia mora sozinho na cidade de Kecskemét. O pai, Paulo Edson Alves, e a mãe, Francisca Sueli dos Santos, vivem em Rio Branco. A saudade é deixada para trás quando a vontade de realizar o sonho do filho é maior.
- Ele está sendo muito bem cuidado lá. A distância e a saudade da família são os principais motivos de desistência nessa profissão, mas eu sempre preparei o Lucas para isso. As mídias sociais ajudam muito e a gente conversa todo dia - concluiu o pai.

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