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Cheia deixa 60% de Tarauacá debaixo d’água, diz Defesa Civil

Equipe avalia critérios para decretar estado de calamidade pública. Enchente atingiu 5 mil famílias no município acreano.

Vanísia NeryDo G1 AC
Moradores de Tarauacá (AC) enfrentam sexta cheia, em 2014 (Foto: Vanísia Nery/G1)Moradores de Tarauacá (AC) enfrentam sexta cheia, em 2014 (Foto: Vanísia Nery/G1)



A Defesa Civil do Acre estima que 60% do município de Tarauacá (AC), distante 400 da capital Rio Branco, foi atingida pela enchente dos rios Tarauacá e Murú. De acordo com o prefeito da cidade, Rodrigo Damasceno, uma equipe avalia os critérios para o município decretar estado de calamidade pública. Nesta segunda-feira (17), o tema foi tratado em uma reunião envolvendo a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil.

No domingo (16) o município decretou estado de emergência. Já são mais de 5 mil famílias atingidas pela enchente, 25 desalojadas, somando mais de 200 pessoas em três abrigos públicos montados pela prefeitura. Ao menos seis aldeias indígenas também foram atingidas pela cheia.

“Hoje o rio está com 12,20 metros, e está muito complicado, pois tem muitas famílias cujo acesso é difícil. Não existe história de enchente no mês de novembro, normalmente  ocorre depois de janeiro”, relatou a coordenadora da defesa civil, Raimunda Augusto.

Para o prefeito da cidade, Rodrigo Damasceno, a situação é preocupante. “Essa é a maior alagação da história de Tarauacá, tanto pela característica de nos pegar no mês de novembro, que é atípico, como do volume e intensidade de água. Estamos em situação de emergência e avaliando os critérios para mudar para calamidade pública”, afirmou o prefeito.

A energia dos seis bairros atingidos pela enchente foi suspensa pela Eletrobras Acre no domingo (16) por questão de segurança. O prefeito acredita que com a falta de eletricidade mais famílias devam procurar o abrigo público.


“Ontem como aconteceu essa suspensão do fornecimento de energia nós deduzimos que a procura de pessoas querendo sair das casas vai ser maior, pois mesmo diante da alagação, com água no joelho, tinham muitas pessoas que se recusavam em sair da situação de risco”, finaliza.

http://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2014/11/cheia-deixa-60-de-tarauaca-debaixo-dagua-diz-defesa-civil.html

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