Site Cultural de Feijó

Site Cultural de Feijó

Menor seria suposto líder de grupo que planejava matar policiais no AC

MP-AC ingressou com ação socioeducativa pública contra adolescentes. 
Adolescentes vão ser ouvidos em audiência nesta sexta-feira (30).

Veriana RibeiroDo G1 AC
Um adolescente de 16 anos seria o suposto líder do grupo de Whatsapp, intitulado 'PM bom é PM morto', que planejava a morte de policiais no Acre, segundo informações do Ministério Público do Acre (MP-AC). O órgão entrou com uma ação socioeducativa pública na 1ª Vara da Infância e Juventude de Rio Branco contra quatro adolescentes suspeitos de praticar o crime. Eles participavam de um quadrilha que foi desarticulada durante a operação Joker, deflagrada no dia 20 deste mês.
"Ele é quem, segundo apuração, realmente administrava o grupo e foi quem, inclusive, indicou o sargento que deveria ser assassinado. Já tem passagem, envolvido em um homicídio tentado", afirma o promotor Almir Fernandes Franco, da 2ª Promotoria de Justiça Especializada da Defesa da Infância e Juventude.
Os adolescentes, que têm entre 14 e 17 anos, devem ser ouvidos nesta sexta-feira (30) sobre o caso. De acordo com o promotor, três adolescentes já foram indiciados por outros crimes. "Os três que tinham antecedentes já estão internados. O outro, sem antecedente, foi representado porque estava no grupo e a partir da ordem de matar o sargento, ele foi o primeiro que concordou. A audiência de representação ocorre nesta sexta-feira. Semana que vem este processo já estará resolvido com a sentença aplicada", afirma o promotor.
Operação Joker
A Polícia Federal no Acre (PF-AC), em parceria com as polícias Civil e Militar, desarticulou, no dia 20 de janeiro uma quadrilha suspeita de planejar a morte de policiais, em sua maioria militares, por meio do aplicativo WhatsApp. Foram cumpridos, durante a Operação Joker, sete mandados de prisão, 12 de busca e apreensão e três de internação de menores de idade. O número e os nomes dos alvos não foram divulgados. Eles devem responder por formação de grupo de extermínio.

A investigação teve início há um mês, quando foi descoberta a existência do grupo no aplicativo intitulado "PM bom é PM morto". A PF também não quis informar quantas pessoas faziam parte do grupo e afirma que as investigações ainda não encerraram. No total, 60 policiais federais e 24 civis participaram da ação.

Deixe um comentário

Nenhum comentário:

Imagens de tema por compassandcamera. Tecnologia do Blogger.