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Imac aplicou mais de R$ 200 mil em multas devido a queimadas no estado

Mais de 100 propriedades foram multadas e 70 fora embargadas.
Capixaba e Xapuri são as cidades com mais focos de calor no estado.

Do G1 AC

Fumaça em Rio Branco, durante ao vivo do Bom dia Amazônia  (Foto: Reprodução Rede Amazônica)Fumaça em Rio Branco, durante ao vivo do Bom dia Amazônia (Foto: Reprodução Rede Amazônica)
O período de seca, aliado a poucos ventos e as queimadas realizadas pela população fizeram com que muita fumaça se acumulasse no Acre e os órgãos públicos aumentassem a fiscalização. O Instituto de Meio Ambiente do Acre (IMAC) chegou a multar mais de 100 propriedades no estado, somando mais de R$ 200 mil em multas.
O diretor-presidente do instituto, Paulinho Viana, informou que os primeiros focos de calor estavam situados nos municípios de FeijóTarauacáManoel Urbano e Sena Madureira, mas que a partir deste mês estão sendo mais registrados na região do Baixo Acre.
“Principalmente nas cidades de Capixaba e Xapuri, que são as áreas que nós consideramos, neste momento, mais críticas e que têm contribuído também com a situação atual de queimadas e, principalmente, desta fuligem ”, afirma.
Além das multas, o diretor afirma que devido as queimadas, o Imac também embargou 70 propriedades. Com o embargo, os donos dessas áreas ficam impedidos, entre outros problemas, de realizar financiamentos.
“Para realizar qualquer tipo de atividade, inclusive, os donos terão dificuldade das ações públicas chegar até as propriedades porque vão estar dentro de um banco de dados de propriedades que queimaram neste ano”, explica Viana.
A fiscalização deve ficar cada vez mais forte, com o apoio das equipes da Companhia Ambiental, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Civil, segundo o diretor. Mas, ele reforça que é necessário a ajuda e conscientização da população.
“Essa atitude (de queimar) é merecedora de uma ação enérgica do Estado e estamos fazendo. Para quem ainda está se preparando para fazer esse tipo de atividade, tome a devida cautela e o cuidado porque se for pego fazendo essas atividades serão tomadas medidas administrativas, mas também as medidas criminais” ressalta o diretor do IMAC.
Paulinho Viana também recorda as consequências que as queimadas trazem de volta para a própria sociedade, como os problemas respiratórios e a saúde da população em geral. Ele afirma que existem pessoas ajudando por meio de denúncias e fiscalizações, mas é necessário acabar com este hábito.
“A gente pede a colaboração da sociedade que ela não faça mais uso desse tipo de atividade, porque ela é danosa ao meio ambiente e à saúde pública”, finaliza Viana.
Colaborou Lys Mendes, da Rede Amazônica Acre.
Rio Branco com forte núvel de fumaça nesta quarta-feira (24) (Foto: Marcos Vicentti/Arquivo pessoal)Rio Branco com forte nível de fumaça nesta quarta-feira (24) (Foto: Marcos Vicentti/Arquivo pessoal)

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