Prisão de agente com celular e ‘julgamento’ via WhatsApp indica que telefones são usados no presídio
A prisão do agente penitenciário Marivaldo Vitor da Silva, 46 anos, detido em flagrante na manhã desta terça-feira (20) ao tentar entrar no presídio Francisco de Oliveira Conde (FOC) com munições, dinheiro e um celular, levantou a discussão de que os bloqueadores de sinal de celular não estejam funcionando a contento e que os presos continuam usando a telefonia de dentro da unidade prisional.
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A prisão do agente aconteceu um dia após a Polícia Civil divulgar informações que a ordem de execução do traficante Francicley Marques de Sousa partiu de dentro do presídio FOC.
Ainda sobre e execução do traficante, as investigações da polícia apontam que a articulação para o crime começou dia 12 deste mês por membros de uma facção criminosa que cumprem pena no FOC. O “julgamento” da vítima pelo “Tribunal do Crime” foi feito via mensagens do aplicativo WhatsApp trocadas entre membros do Comando Vermelho.
Apesar dos indícios de que a telefonia está sendo usada dentro do presídio, resultando inclusive em execução de crimes na cidade, o diretor do Instituto Penitenciário do Acre (Ipean), Aberson Carvalho, garante que o serviço de bloqueadores está funcionando normalmente, ocorrendo apenas oscilações normais em caso de queda de energia ou eventos atípicos.
“O serviço de bloqueio está correndo normalmente, claro que as vezes há oscilações e os presos fazem de tudo para conseguir celular para usar em momentos como estes, mas o que podemos dizer é que o bloqueio funciona e muito bem”, diz.
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