Em oito horas, são registrados três homicídios em bairros de Rio Branco
Em dois dos casos, a polícia conseguiu prender suspeitos em flagrante. Foram duas mortes por arma de fogo e uma por facada.
Por Iryá Rodrigues, G1 AC, Rio Branco
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A capital acreana continuou registrando mortes nas
últimas horas. Ao todo, foram três vítimas de homicídio em cerca de oito horas,
nesta sexta-feira (11), em bairros de Rio Branco. Em dois dos casos, a polícia
conseguiu prender os suspeitos em flagrante.
A primeira morte registrada na sexta-feira
foi a do tatuador e ex-presidiário, Cristiano
Campos da Silva, de 38 anos, por volta das 15h no bairro Belo
Jardim. Ele estava trabalhando em casa quando foi surpreendido por dois homens.
Segundo o coordenador da Delegacia
de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Rêmulo Diniz, foram
disparados ao menos seis tiros, e dois atingiram Silva. Ele morreu antes da
chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Logo em seguida ao crime, a polícia
prendeu Adão Teixeira Ferreira e Wesley da Silva Parata. Os dois são suspeitos
pela morte de Silva. Eles foram encontrados próximo ao local do crime, e,
segundo o delegado, com a arma usada.
A dupla confessou a autoria do
homicídio e um deles justificou que foi por vingança. Em depoimento, o suspeito
disse que Silva teria matado o pai dele anteriormente. A polícia investiga a
versão.
“A equipe da DHPP estava na região
fazendo investigações das mortes anteriores, quando viu a movimentação e fez a
perseguição. Conseguimos prendê-los em flagrante. Os dois já tinham passagem
pelo crime de roubo. Foram levados para a Delegacia de Flagrante”, disse Diniz.
Quase que no mesmo horário, o
flanelinha Erisvaldo Pereira da Silva, de 42 anos, foi morto com um golpe de
faca no mercado próximo ao Terminal Urbano, no Centro de Rio Branco.
Ele chegou a ser socorrido pelo Samu
e levado para o Hospital de Urgência e Emergência (Huerb), mas não resistiu ao
ferimento e morreu.
De acordo com o delegado, o suspeito
de matar o flanelinha é um homem viciado em drogas. “O cara pediu dinheiro para
a vítima e, como ele se negou a dar, o suspeito pegou uma faca e deu um golpe
nele”, disse Diniz.
O terceiro caso foi do garçom Francisco Souza, no bairro
Calafate, por volta das 23 horas de sexta (11). A vítima estava trabalhando em
um bar quando um carro parou na frente e fez os disparos. Até o momento,
ninguém foi preso.
“Após o expediente, esse garçom
ficou conversando em frente ao estabelecimento quando dois homens em um veículo
se aproximaram e efetuaram os disparos. Ele chegou a ser socorrido, mas faleceu
no hospital”, contou o delegado.
