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Thaís não chega à final do Miss Brasil 2018, mas mostra que o Acre também é feito de belas mulheres

Vencedora do concurso de beleza mais badalado do país foi Mayra Dias, que será a representantes brasileira no Miss Universo

REDAÇÃO CONTILNET
O poeta Vinicius de Moraes cunhou a frase mais célebre e cirúrgica sobre o fascínio que as beldades despertam não apenas sobre os homens. “As feias que me desculpem, mas beleza é fundamental”, disse ele no poema Receita de Mulher. A máxima do poeta, mais do em qualquer outra circunstância, se aplica às 27 concorrentes do Miss Brasil 2018 pela óbvia razão de que cada uma delas compõe o grupo seleto de mulheres brasileiras dotadas da harmonia dos traços decorrente da genética perfeita.
Não obstante a constatação de que a nova Miss Brasil, Mayra Dias, do estado do Amazonas, é de uma formosura que encantou os jurados e também os telespectadores da Rede Bandeirantes, a acreana Thaís Braga, como todas as demais concorrentes, é também uma mulher de parar o trânsito.
Estudante de biologia da Ufac. Thaís Braga não venceu, mas encantou milhões/Foto; reprodução
E apesar de não ter figurado, sequer, entre o chamado Top 15, que reúne uma dezena e meia de candidatas com maiores chances de vencer o concurso, Thaís chegou longe e provou que no Acre a beleza das mulheres é capaz de se ombrear ao primor das mais primorosas entre todas que ansiaram por representar seus estados na disputa.
Para tristeza dos que se orgulham de ver o Acre tão bem representado lá fora, dessa vez a torcida dos conterrâneos por Thaís não foi suficiente para que ela se sagrasse Miss Brasil – repetindo o grande feito de Gleici Damasceno no Big Brother Brasil 18.
E mesmo que fundamental, como bem disse Vinicius de Moraes, a beleza, além da sua intrínseca subjetividade, não é o único critério avaliado pelos jurados do Miss Brasil. Mas mesmo sem figurar entre as 15 mais belas do concurso, Thaís pode voltar para sua terra natal certa de que milhões de brasileiros testemunharam seus atributos, e que alguns marmanjos haverão de lhe devotar um amor platônico quem sabe para o resto dos seus dias.
Não houve demérito algum por parte da acreana em ver malogrado o sonho de ser eleita a mulher mais bela do país. E ainda que regresse sem a coroa de rainha das beldades, avaliada em R$ 40 mil, nem tenha ganhado um carro 0 KM, a viagem de sete dias a bordo de um navio cruzeiro para Salvador, ou as joias da Vivara, ou ainda um contrato de R$ 100 mil com a Polishop, Thaís Braga haverá de pisar em solo acreano com a cabeça erguida e o sentimento do dever cumprido.
“Que ela não perca nunca, não importa em que mundo / Não importa em que circunstâncias, a sua infinita volubilidade / De pássaro”, como ficou eternizado no poema acima citado.
Thaís Braga pode não ter chegado ao cume, mas provou ao país que é capaz de voar. E nem mesmo Ícaro, do alto de seu lendário orgulho (motivo de sua desgraça), Thaís tem o direito de se envaidecer à vontade enquanto se aproxima cada vez mais do sol – que, sejamos pragmáticos, não nasce para todas.

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