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Após fala de Bolsonaro, Dom Joaquin diz que “Não é qualquer um” que pode convocar jejum

O bispo lamentou que o jejum religioso tenha sido usado de forma política/partidária
NANY DAMASCENO, DO CONTILNET
Esta semana, o presidente da República, Jair Bolsonaro, divulgou que fará um chamado nacional convocando aos brasileiros que façam um ‘jejum religioso’ para que o Brasil fique livre ‘deste mal’, referindo-se ao coronavírus.
Em conversa com pastores, ele indicou que o dia poderia ser este domingo (5). Neste sábado (4), o bispo da Diocese de Rio Branco e presidente da regional Noroeste, Dom Joaquin Pertiñez,  emitiu um comunicado sobre a fala do presidente.
Dom Joaquin inicia a carta afirmando que o domingo não é um dia indicado para a prática do jejum, “pois é o Dia do Senhor”, e pede que os fiéis não sigam nenhum chamado para jejuar neste dia. “Qualquer ato convocado para jejum dominical não deve ser seguido pelo povo católico”, assevera o líder religioso.
Em letra garrafais, o bispo diz ainda que “NÃO É QUALQUER UM” que pode fazer este tipo de convocação religiosa que deve ser feita pela “fé e consciência de cada um e a Igreja, ou suas autoridades: Papa ou os bispos”.
“Não se pode permitir que a prática religiosa do jejum seja instrumentalizada pela política, ou por ideologia político/partidária. Os católicos são chamados a obedecer à Santa Mãe Igreja”, finaliza o bispo reforçando que os fiéis católicos devem obedecer a “Igreja de Cristo”.
Veja o documento clicando AQUI.

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