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IBGE: 12% dos acreanos não têm dinheiro para comer o básico

A disparidade social no Acre ainda é grande. Mesmo sob o perigo de entrar em lugar comum, é possível dizer: uns com tanto e outros sem nenhum. No Estado, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), 12% das famílias acreanas não têm dinheiro para comprar alimentação suficiente para superar a subnutrição. 36%, às vezes, conseguem comprar a alimentação completa, a conhecida mistura. E numa situação confortável, pelo menos no quesito alimentação, 51,9% conseguem dizer que estão satisfeitos após as refeições. E quanto às preferências por alimentos, também um dos questionamentos da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) 2008 e 2009, 57% dos acreanos nem sempre consegue escolher o cardápio do dia.Ainda conforme a pesquisa, 10% das pessoas mais ricas do Acre possuem uma renda per capita 7,3 vezes maior que os 40% mais pobres. O estudo mostra que o rendimento mensal da elite acreana é de R$ 1.978,58 por pessoa, enquanto as do grupo de baixa renda tem um valor médio de R$ 269,98. RankingO índice deixou o Estado na terceira posição entre os Estados da Região Norte que teve a maior diferença entre pobres e ricos. O Pará (8,8) registrou a maior diferença. A POF mostrou também que o maior gasto dos acreanos é com habitação, chegando a 30,5%, seguido por alimentação que ficou em 26,5% e por transporte que chegou a 16,5%.Os menores gastos foram em fumo (0,5%), em serviços pessoais (1%), em recreação (1,8%), em educação (2,9%) e em higiene e cuidados pessoais (3,6%). Segundo a pesquisa, 59,6% dos rendimentos no Estado vieram do trabalho, 9,5% de transferências (Bolsa-Família) e 1,4% de aluguéis. Para a realização do POF, o IBGE visitou 55.970 casas. A última pesquisa foi realizada entre 2002 e 2003.POFA pesquisa fornece informações sobre a composição dos orçamentos domésticos, a partir da investigação dos hábitos de consumo, da alocação de gastos e da distribuição dos rendimentos, segundo as características dos domicílios e das pessoas. A POF investiga também a auto percepção das condições de vida da população brasileira. O IBGE apresenta ao final de capa levantamento os resultados referentes às quantidades de alimentos e bebidas adquiridas por ano pelas famílias para consumo no domicílio, por diferentes detalhamentos geográficos, classes de rendimentos e formas de aquisição, que constituem valioso referencial para o desenvolvimento de estudos sobre pobreza, segurança alimentar e nutricional, disponibilidade de alimentos para consumo, entre outros.São apresentados, ainda, os conceitos e definições das variáveis investigadas pela pesquisa, os procedimentos utilizados na coleta e tratamento das informações.NÚMEROS12,1% não conseguem comprar alimentos suficientes36% às vezes conseguem por na mesa o suficiente51,9% sempre conseguem alimentação suficientePobres e RicosRendimento médio da elite acreana: R$ 1.978,58 por pessoaRendimento médio das famílias pobres: R$ 269,98

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