Fuso horário põe Acre no debate dos rumos do futebol
Deverá ser em breve oficializado em lei o referendo que decidiu que o Acre deve voltar a ter duas horas a menos que Brasília – atualmente, tem apenas uma hora. Com o horário de verão – que não é adotado pelo estado –, a diferença passará a ser de três horas com a capital federal e outras regiões importantes do país.
Como a programação da televisão tem que respeitar em alguns de seus programas um horário determinado de exibição, para atender a recomendação do Ministério da Justiça de classificação etária de apresentação de conteúdo audiovisual, pode ser que algumas emissoras deixem de transmitir futebol ao vivo para o Acre para não atrapalhar sua grade regular.
O cerne desse problema é o fato do futebol brasileiro ter se adaptado ao longo dos últimos anos a grade de programação da televisão e não ao contrário.
Porém, não é só por causa da novela das 8 (que, normalmente, começa quase às 9 da noite), que uma partida de futebol passou a ser transmitida por volta das 10 da noite. No Rio, jogos aos domingos começavam às 5 da tarde – ou seja, depois do sol e da praia. De pouco mais de uma década para cá, passaram a ser 4 da tarde, como em São Paulo, para unificação da programação da tv.
Com o fim da exclusividade a uma emissora da transmissão de futebol no país, definida recentemente pelo CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), a questão do fuso horário acriano passou a ser um ingrediente a mais nesse debate.
Como em breve várias emissoras de televisão poderão disputar de forma mais igualitária a compra de direitos de transmissão de jogos de futebol, a combinação de novos horários para a realização das partidas deve entrar na pauta.
Com isso, aquilo que se imagina que a volta do fuso horário de duas horas em relação à capital federal poderá excluir do Acre o futebol ao vivo da grade da programação de meio de semana – já que a programação regular não pode ser alterada por conta da classificação etária de exibição, como já dito -, pode ter outro desfecho.
A exibição atual de somente o segundo tempo das partidas de futebol às quartas-feiras para atender a grade regular local – passa-se o jogo depois que termina a novela das 8, que tem que ser exibida somente a partir do horário local permitido pela legislação nacional - também se mostrou completamente inadequada, gerando insatisfação de telespectadores e torcedores do futebol.
Não é por causa do Acre que o futebol brasileiro irá definir que horas deve começar uma partida de futebol nos grandes centros. Mas o estado é hoje o melhor exemplo do que representa essa discrepância de se organizar futebol pautado somente pelos interesses da mídia.
Como a programação da televisão tem que respeitar em alguns de seus programas um horário determinado de exibição, para atender a recomendação do Ministério da Justiça de classificação etária de apresentação de conteúdo audiovisual, pode ser que algumas emissoras deixem de transmitir futebol ao vivo para o Acre para não atrapalhar sua grade regular.
O cerne desse problema é o fato do futebol brasileiro ter se adaptado ao longo dos últimos anos a grade de programação da televisão e não ao contrário.
Porém, não é só por causa da novela das 8 (que, normalmente, começa quase às 9 da noite), que uma partida de futebol passou a ser transmitida por volta das 10 da noite. No Rio, jogos aos domingos começavam às 5 da tarde – ou seja, depois do sol e da praia. De pouco mais de uma década para cá, passaram a ser 4 da tarde, como em São Paulo, para unificação da programação da tv.
Com o fim da exclusividade a uma emissora da transmissão de futebol no país, definida recentemente pelo CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), a questão do fuso horário acriano passou a ser um ingrediente a mais nesse debate.
Como em breve várias emissoras de televisão poderão disputar de forma mais igualitária a compra de direitos de transmissão de jogos de futebol, a combinação de novos horários para a realização das partidas deve entrar na pauta.
Com isso, aquilo que se imagina que a volta do fuso horário de duas horas em relação à capital federal poderá excluir do Acre o futebol ao vivo da grade da programação de meio de semana – já que a programação regular não pode ser alterada por conta da classificação etária de exibição, como já dito -, pode ter outro desfecho.
A exibição atual de somente o segundo tempo das partidas de futebol às quartas-feiras para atender a grade regular local – passa-se o jogo depois que termina a novela das 8, que tem que ser exibida somente a partir do horário local permitido pela legislação nacional - também se mostrou completamente inadequada, gerando insatisfação de telespectadores e torcedores do futebol.
Não é por causa do Acre que o futebol brasileiro irá definir que horas deve começar uma partida de futebol nos grandes centros. Mas o estado é hoje o melhor exemplo do que representa essa discrepância de se organizar futebol pautado somente pelos interesses da mídia.
Augusto Diniz, de São Paulo