A Defensoria Pública do município de Feijó está abandonada pelo Governo do Acre, a Defensoria Pública Estadudal e a Prefeitura de Feijó. diz a Defensora Pública Drª. Vera Lúcia Bernardinelli
De acordo com a Defensora Pública, Drª Vera Lúcia, que já se encontra no município de Feijó, pois a mesma já retornou de suas férias e no dia de ontem, quarta-feira, 08, a mesma recebeu 168 processos das mais variadas varas cíveis, criminais, da vara da infância, da juventude e da família, ou seja, toda as varas de uma só vez.
Este número de processos, não representa os processos do mês, este montante de processo representa um único recebimento e no dia de hoje, já chegaram mais dois processos e assim, sucessivamente, pois todos os dias chegaram novos processos para manifestações.
Ocorre que a Defensora pública está encontrando dificuldades em realizar o atendimento ao público, porque, hoje a Defensora Pública, Drª Vera Lúcia se encontra sozinha trabalhando na defensoria, sem ter nenhum funcionário, que possa ajudá-la no atendimento ao público e mais a Defensora, disse que audiência pública no Fórum local todos os dias.
Este comunicado é para que a população feijoense procure compreender que não é má vontade da Defensora Pública, Drª Vera Lúcia, em não realizar os atendimentos a todos os cidadãos que procuram a defensoria pública para reclamarem seus direitos, e fazerem valer sua cidadania, mas sim a falta de condições para que os atendimentos sejam realizados pela Defensora.
A Defensora Drª. Vera Lúcia, irá na próxima segunda-feira, 14, mesmo sendo feriado, a mesma irá realizar atendimento de pensão alimentícias e assim, sucessivamente, todas as segunda-feira pela parte da tarde, pelo o prazo de um mês, a mesma irá fazer atendimentos de pensão alimentícias.
Porque o prazo de um mês? E, no dia de hoje, a mesma enviou um ofício a defensoria estadual a na pessoa do Dr. Dion Nobre, Defensor Público Geral, comunicando a mesmo a situação em que se encontra a Defensoria Pública do município de Feijó.
E, que a Defensora iria tomar este tipo de atitude, por certo tempo determinado, no caso de 30 dias e si o governo estadual não tomar nenhuma providência nesse período de tempo a mesma irá suspender também o atendimento das pensões alimentícias.
Porque, hoje é desumano para uma Comarca, com quase quarenta mil habitantes, ter uma só Defensoria, uma única Defensora, nenhum assessor, assistente, nem sequer um estagiário, ou seja, ninguém para auxiliar, para fazer o atendimento de 500 a 550 cidadãos mensalmente.
Como podemos verificar são inúmeros processos recebidos todos os dias das mais variadas varas, mesmo assim, os casos muito urgentes a Defensora está realizando seus respectivos trabalhos de análises destes processos, quando possível, pois muita das vezes a Defensora tem que ira ao Fórum loca, para audiências públicas.
A regra é de segunda a sexta-feira, pelo o período da manhã é ir ao fórum local para participar de audiências públicas e algumas tardes Então, a Defensora está em situação desesperadora, pois não consegue trabalhar nos processos e nem sequer atender ao público, principalmente ao público carente e necessitado, a situação da defensoria pública do município de Feijó e Defensora fez questão de deixar bem claro, que a mesma é calamitosa, não é por falta de vontade da Defensora, e sim as más condições de trabalho.
O único servidor que está à disposição da Defensoria Publica, era funcionário municipal e a prefeitura levou-a de volta, não sabes para qual setor. Com esta atitude a Prefeitura que é responsável por toda a população feijoense, acabou abandonando, também a Defensoria Pública