Produtores e Extratores de Açaí bastante revoltados jogam mais de mil e duzentos cachos de açaí nas águas do Rio Envira e no lixo, por falta de compradores
Por falta de apoio, incentivo e políticas públicas voltada para a cadeia produtiva do açaí produtores e extratores do Açaí, têm prejuízos de mais de treze mil reais por falta de comercialização da produção do açaí.
O município de Feijó tornou-se ponto de referência quando se fala em açaí em nosso estado. Situado em ponto privilegiado onde o açaí está disponível durante todo o ano. E, este ano a produção do açaí bate recorde.
O açaí que já tinha se consolidado, também como um dos produtos econômico de nosso município. Hoje, a produção e a extração do mesmo tornam-se um entrave comercial e de geração de renda devido à falta de incentivo a sua comercialização, principalmente este ano que a produção bate recorde.
Tudo indica que este ano o município de Feijó vai ter uma safra recorde de açaí, pois, tanto nos seringais, como também nas colônias localizadas nos ramais, nas estradas vicinais e na BR-364, há uma quantidade enorme de açaí, que já abasteceu a cidade de Feijó. E, o município de Feijó, não tendo como consumir toda esta produção de açaí, por não haver um grande mercado consumidor para tanto açaí, o município de Feijó, já está abastecendo os municípios vizinho e principal a capital Rio Branco-Ac, e já está sendo exportados para algumas cidades do centro sul e sudeste do Brasil.
De acordo com o produtor rural e extrator de açaí, o senhor Rodnei Aluizio Bezerra, morador do seringal Humaitá no Rio Jurupari, que trouxe para a cidade de Feijó, em torno de mil e duzentos cachos de açaí para ser comercializado. Para o mesmo existe bastante dificuldade para os produtores e extratores de açaí no município de Feijó, pois os mesmos retiram o açaí embarcam nas canoas e viajam dia e noite para que o açaí não estrague e tem uma boa qualidade em seu vinho. Só que chegando à cidade, não existe comprador, para os cachos e sacos com caroços do açaí e isto revolta, pois o açaí tem que ter o acondicionamento adequado para se tem uma produção de qualidade. E, desde quinta, 22, ele e outros extratores tentam venderem as suas produções de açaí e não conseguiram por não ter aparecido comprador. Então, os extratores resolveram jogar toda a produção de açaí nas águas do Rio Envira, tendo um enorme prejuízo.
Já para o produtor rural e extrator de açaí do seringal Boa Vista no Rio Jurupari o senhor Edmilson da Silva Bastos, teve mais sorte, pois conseguiu vender todo o seu estoque, a prazo, mais vendeu. Há bastante dificuldade e falta de apoio e incentivo para a venda do açaí e outros produtos trazidos pelos os produtores rurais para serem comercializados na cidade.
E, os produtores rurais e extratores pedem das autoridades constituídas que crie políticas públicas que fortaleça e aqueça também a cadeia produtiva do açaí, pois, a comercialização da produção do açaí, só vem gerar emprego e rendas para todos e conseqüentemente aquecerá a economia local, principalmente, agora na safra, pois o litro do vinho açaí, que é vendido na entre safra por R$ 4,00 a R$ 5,00 agora o litro do açaí vendido por R$ 2,00 a R$ 2.50.
Um maior incentivo para ajudar os produtores e extratores de açaí. Muitos extratores revoltados, já estão até jogando os cachos de açaí na água ou no lixo, por não encontrarem compradores e por não haver preços e comercialização.
Essa falta de políticas públicas e incentivos a produção e a comercialização do açaí, poderá colocar em risco a vida das famílias que sobrevivem da venda do vinho do açaí e de seu artesanato.