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Funcionários do Banco da Amazônia aderem ao movimento de greve deflagra

 
A carta encaminhada pela AEBA, além de esclarecer as problemáticas enfrentadas pelos empregados do Banco da Amazônia solicita apoio no sentido de que os políticos façam pronunciamento em defesa do Banco da Amazônia e dos empregados que contribuem para garantir o bom atendimento para os cidadãos da região norte; e se possível, propor ao Ministério da Fazenda e do Planejamento que adotem medidas para por fim à discriminação com os empregados do maior Banco de Fomento da Região Norte; e de ajudar nas negociações para evitar o prolongamento da GREVE como ocorreu no ano passado. 

 No dia 18 de setembro de 2012 os trabalhadores bancários iniciam uma GREVE nacional por tempo indeterminado. A greve se iniciou porque a proposta feita pela FENABAN de reajuste de 6% ao ano não atende as necessidades dos trabalhadores do setor que acumulam perdas muito maiores e diferentemente dos servidores da união os bancos não podem alegar que não dispõe de orçamento para atender as reivindicações da categoria, sendo o setor que mais lucra no país cujos ativos superam o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. 

 Note senhor, que enquanto um trabalhador do Banco do Brasil ou mesmo do BNB ao ser admitido nessas instituições percebe um salário base de R$ 1.760,00, no Banco da Amazônia essa remuneração é de apenas R$ 1.300,00, representando uma diferença de 26% para menos.

 A situação se agrava excelência, em razão de ser o Banco da Amazônia o único Banco Público Federal que não patrocina um plano de saúde para os empregados. No Banco do Brasil (CASSI), na Caixa Econômica Federal (Saúde CAIXA) e no BNB (CAMED) os planos de saúde são patrocinados pelos bancos de forma que a participação dos trabalhadores é de 2-3% de sua remuneração. No Banco da Amazônia em razão de não haver patrocínio contribuímos com mais de 40% do valor do plano de saúde em média.

  Por fim, a contar do ano de 1995, acumulamos uma defasagem salarial em relação ao INPC da ordem de 43,43%, isso significa que para nossa remuneração alcançar o mesmo nível de 1995, o mesmo poder de compra, deveríamos receber um reajuste salarial neste percentual acima.


Atenciosamente,
Sílvio Kanner
Presidente da Associação dos
Empregados do Banco da Amazônia

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