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Reajuste da gasolina deve chegar integralmente às bombas, diz sindicato do Rio

O reajuste dos combustíveis nas refinarias, anunciado pela Petrobras nesta terça-feira (29), deve ser repassado integralmente ao consumidor, diz o presidente do sindicato dos postos de combustível do Rio de Janeiro, Manuel Fonseca da Costa.

A Petrobras anunciou que os preços da gasolina e do diesel serão reajustados a partir de quarta-feira (30) nas refinarias. A alta da gasolina será de 6,6% e a do diesel, de 5,4%.

“O aumento vai chegar na mesma proporção às bombas. Mas hoje o mercado é muito competitivo, então até chegar deve demorar um pouco”, diz.

Ele afirma que a proporção do reajuste que vai chegar às bombas em um primeiro momento depende da correção feita pelas distribuidores de combustível. Segundo ele, as distribuidoras podem dividir o aumento em duas fases.

José Gouveia, presidente do Sincopetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo) acredita que os donos de postos de combustíveis devem segurar o quanto puderem os aumentos, mas que a partir desta quarta-feira os postos que comprarem combustíveis já devem receber gasolina mais cara.

Segundo o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), Alisio Vaz, o aumento não deve chegar às bombas na mesma proporção das refinarias. "O impacto na bomba é menor, é amortecido pela mistura de biocombustíveis, no caso da gasolina, o álcool, e no caso do diesel, o biodiesel", afirmou o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), Alisio Vaz.

A gasolina recebe atualmente uma mistura de 20% de etanol, enquanto a do biodiesel no diesel é de 5%. Vaz disse ainda que o impacto do aumento pode ser amenizado por eventuais mudanças nas margens de distribuição e comercialização de cada distribuidora.

Os reajustes deverão ser repassados aos consumidores e, ainda que não integralmente, deverão ter impacto na inflação.
 G1

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