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Miriam Leitão: 'Consumidor não quer participar de rede da ilegalidade'

Acordo entre o MPF e a Associação Brasileira de Supermercados impede a venda de carne que venha de fazendas que exploram mão de obra escrava e áreas desmatadas da Amazônia.
O Ministério Público Federal e a Associação Brasileira de Supermercados fecham acordo para impedir a venda de carne que venha de áreas desmatadas da Amazônia, de invasões ou de fazendas que exploram mão de obra escrava.

O consumidor quer comer a carne sabendo que aquela carne está limpa de crime, que não faz parte de uma cadeia que produz crime, como por exemplo trabalho escravo, desmatamento em área ilegal, em área de proteção, em terra indígena. Então o que o Ministério Público Federal e a ABRAS negociaram durante quatro meses foi um acordo que assinaram nesta segunda-feira (25), que os supermercados e as grandes redes se comprometem a dar informação ao consumidor e exigir aos frigoríficos que garantam que a sua cadeia produtiva não tem crime.

O Ministério Público vai ajudar dando as informações, fiscalizando os frigoríficos e mostrando que eles estão cumprindo a lei ao exigir dos seus fornecedores, dos pecuaristas, que cumpram a lei. Quem aderir a isso vai informar na gôndola do supermercado que a carne está livre desses crimes e quem não entrar pode perder o consumidor, porque o consumidor consciente não quer participar dessa rede da ilegalidade.

Fernando Yamada, presidente da Associação Brasileira de Supermercados, disse que o momento é de queda no preço por dois motivos: porque acabou a entressafra e por causa da desoneração, que segundo ele esta chegando à gôndola do supermercado.
G1

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