Em meio a protestos, Paulo Bernardo e Sebastião Viana lançam Programa Nacional de Banda Larga no Acre
O Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) foi lançado no Acre, na tarde desta quinta-feira, na Filmoteca da Biblioteca Pública de Rio Branco,
com a presença do governador Sebastião Viana, do ministro das
Comunicações, Paulo Bernardo, e do presidente da Telebrás, Caio
Bonilha.
O objetivo do PNBL é massificar até 2014 a oferta de acessos de internet banda larga
para a população, inclusive num raio de 30 km das principais cidades
brasileiras, incluindo Rio Branco, disse o ministro Paulo Bernardo.
“Nas cidades, na zona rural, todos
poderão ter acesso a internet esse foi um dos primeiros compromissos que
assumi a pedido da presidente Dilma”, disse o ministro.
Com o Programa Nacional de Banda Larga, o governo federal pretende oferecer serviços de internet
com velocidade de 1 Mbps com preços a partir de R$ 35. O valor é
inferior as mensalidades dos planos de 1 Mbps oferecidos hoje pela
maioria das operadoras, que custam a partir de R$ 39,90.
A estatal Telebrás entra no Programa
com a responsabilidade de prestar suporte a políticas de conexão à
internet em banda larga para universidades, centros de pesquisa,
escolas, hospitais e outras localidades de interesse público, informou o
presidente da empresa, Caio Bonilha.
O governador Sebastião Viana comemorou
o lançamento do PNBL no Acre e anunciou que a partir desse mês, graças a
parceria com a Telebrás, o Floresta Digital será ampliado.
“Isso quer dizer um investimento para a
Amazônia de R$ 65 milhões que o governo fez para mudar definitivamente o
padrão de acesso e qualidade. E com esse apoio que recebemos nós vamos
ofertar já pelo Floresta Digital a partir desse mês um 1 giga. Isso quer
dizer muita qualidade, porque hoje é 70 megas, mais ou menos, por dia, e
150 a noite, e vamos chegar a 1 giga. Isso significa ampliação dos
serviços e informação. Porque o grande caminho do século 21 é a
informação”, completou Sebastião Viana
Brasil Conectado
O programa faz parte do Brasil
Conectado e tem por objetivo criar oportunidades, acelerar o
desenvolvimento econômico e social, promover a inclusão digital, reduzir
as desigualdades social e regional, promover a geração de emprego e
renda, ampliar os serviços de governo eletrônico e facilitar aos
cidadãos o uso dos serviços do Estado, promover a capacitação da
população para o uso das tecnologias de informação e aumentar a
autonomia tecnológica e a competitividade brasileiras.