Ministro garante contratação para o Acre de 358 médicos formados na Bolívia e no Peru
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, garantiu ontem ao governador
Tião Viana e a parlamentares da bancada federal e estadual que até o dia
cinco de novembro vai dar oportunidade aos médicos acreanos formados
nos países fronteiriços da Bolívia e do Peru participarem do programa
Mais Médicos no Acre.
Segundo o governador Tião Viana, com essa decisão, que deve ser
tomada em portaria a ser assinada pelo Ministério após a aprovação da
medida provisória do Mais Médicos, o Acre poderá contar com mais 358
médicos formados e com registro nos dois países vizinhos, além dos 60
que já foram credenciados e os que já se encontravam trabalhando no
Estado.
Para a secretária de Saúde,
Suely Melo, a oferta de mais médicos garantida pelo ministro Padilha
eleva de 1,3 para 1,5 o percentual de médicos por mil habitantes do
Acre. O que será muito positivo, pois ampliará o acesso da população às unidades de saúde e fortalecerá os serviços oferecidos na atenção básica do Estado, trazendo um grande alento para toda a sociedade acreana.
“O ministro da Saúde assumiu o compromisso de garantir a 358 médicos
do Acre formados na Bolívia e no Peru o direito de exercer a medicina e
de salvar vidas. Os médicos pediram esse apoio e nós estamos dando”, afirmou o governador Tião Viana.
Acompanhado do senador Aníbal Diniz (PT/AC), da deputada federal
Perpétua Almeida (PCdoB/AC) e dos deputados estaduais Eduardo Farias
(PCdoB) e Jamil Asfury (PEN) Tião Viana destacou que o Acre tratará os médicos
formados nos países vizinhos “de maneira muito fraterna e muito
solidária” para que eles desenvolvam seu trabalho junto à população do
Estado “com absoluta segurança e sensibilidade”.
Suely Melo destacou que uma atenção básica na saúde mais fortalecida implica numa população mais saudável e num menor impacto econômico na média e alta
complexidade, que implicam numa saúde mais cara. “Por exemplo, com um
médico na atenção básica capaz de controlar a diabetes de um paciente,
reduziremos o risco desse paciente entrar com AVC numa UTI, onde a
diária custa três mil reais”, diz.
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