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Acre começa a sentir efeitos de protesto de caminhoneiros, diz Acisa

Materiais de construção e hortifrutigranjeiro começam a faltar.
Situação pode piorar caso greve se estenda, diz Jurilande Aragão.

Veriana Ribeiro e Caio FulgêncioDo G1 AC
Greve dos caminhoneiros já causa transtornos no Acre. (Foto: Reprodução/TV Acre)Greve dos caminhoneiros já causa transtornos no Acre. (Foto: Reprodução/TV Acre)





O Acre começa a sentir os efeitos da paralisação de caminhoneiros em diversas estradas do país, de acordo com a Associação Comercial do Acre (Acisa). Produtos como hortifrutigranjeiro e para construção civil são os mais afetados até o momento. Ao G1, o presidente da Acisa, Jurilande Aragão, disse que em alguns lugares esses produtos já estão em falta e se o protesto se prolongar por mais tempo, a situação pode piorar. Mesmo depois de a Justiça determinar a liberação das rodovias federais em 11 estados, até sexta-feira (27) caminhoneiros ainda mantinham bloqueios no Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
"Já está afetando. O material de construção, que é uma carga de alto custo e que os empresários não fazem um estoque muito grande, já está em falta em alguns lugares. O que preocupa são os  hortifrutigranjeiros, como ovos, verduras e frutas. Está diminuindo, alguns conseguem chegar no estado, mas já está afetando o mercado", afirma.
Para ele, a opção é esperar que a greve dos caminhoneiros se resolva o mais rápido possível. "A coisa está complicada, mas estamos tentando ser otimistas", diz. Ele ressalta que a população não deve entrar em pânico e procurar alternativas. "No caso dos alimentos não perecíveis, é possível aumentar o consumo de frutas e alimentos da região, produzidos no próprio estado", ressalta. 
O presidente da associação explica que a situação não é mais crítica porque os empresários decidiram fazer estoque de materiais com medo da cheia do Rio Madeira e a interdição da BR-364. Mas para Aragão, se a greve se prolongar por muitos dias, a situação pode ficar complicada. "Com a falta dos produtos, existe também a questão do reajuste de preço. Eles acabam ficando mais caros", diz.
O gerente de um supermercado atacadista em Rio Branco, José Cláudio,  explica que os produtos ainda não estão em falta no seu local de trabalho. Segundo ele, o estoque ainda pode atender a população, mas espera que a situação se resolva antes que comecem faltar produtos perecíveis.
"A nossa logística ainda está dentro do planejado. Mas a partir de agora a situação dos produtos perecíveis pode se agravar. Podemos ter problema, nós que estamos na ponta do país, acabamos sofrendo mais", afirma.

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