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Sinteac realiza seminário e debate soluções para o “Adoecimento dos Trabalhadores em Educação” no Acre


Professo Rosana Nascimento falou um pouco da importância de se discutir a problemática e da realidade vivida pelos professores

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Acre (Sinteac) reuniu profissionais e lideranças do movimento em sua sede central na manhã desta quinta-feira (28), para realização de um seminário que tem como objetivo debater as razões e possíveis soluções para o “Adoecimento dos Trabalhadores em Educação”.
A anfitriã do evento e presidente do Sinteac, Rosana Nascimento, falou um pouco da importância de se discutir a problemática e da realidade vivida pelos profissionais da Educação no Estado do Acre.


Secretária do CNTE Francisca Chagas, psicóloga Cleide Rebouças e a presidente do Sinteac Rosana Nascimento /Foto: ContilNet
“Um dos grandes problemas da Educação hoje em dia é o número elevado de afastamentos de professores por adoecimento. A falta de suporte necessário à categoria e condições dignas de trabalho vem fazendo com que o número de quadros de aneurismas, cânceres e outras doenças agravadas pelo estresse encontrado na sala de aula. A verdade mesmo é que o sistema não cuida do profissional da Educação e isso tem abalado a qualidade do ensino propiciado pelo Estado”, disse.
A secretária do Departamento de Saúde do Trabalhador da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Francisca Seixas ministrou uma palestra sobre os principais problemas que acometem os servidores da Educação no país.


Profissionais da Educação participando da série de palestras ofertadas /Foto: ContilNet
“As condições de trabalho, carreira e plano salarial dos profissionais em Educação de todo Brasil estão em estado precário. No entanto, a demanda e tempo em atividades desses profissionais segue uma crescente desgastante. Falta material adequado, falta aperfeiçoamento no domínio da tecnologia e ainda temos os quadros de insegurança nas escolas públicas. O ambiente é muito inadequado para boa execução dos serviços dos professores. De acordo com uma pesquisa feita em São Paulo, mais da metade dos profissionais em Educação já foram vítimas de algum tipo de violência nas escolas”, pontuou.
A psicóloga Cleide Maria de Paula Rebouças reforçou a importância da presença de um profissional de Psicologia nas escolas para mediar problemas sofridos pelo corpo docente.
“O psicólogo pode ser um agente integrador nesse ambiente que envolve escola, família e comunidade. Não se pode ver a escola como uma ilha, o reflexos sociais interferem diretamente na realidade da Educação de modo geral. É preciso muita cautela e atenção com essa interferência externa”, disse.
contilnet

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