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Padre que morava no Acre deseja feliz ano novo ao fiéis armado com revólver

Padre deseja feliz Ano Novo aos fiéis armado
Um padre da igreja de São José dos Quatro Marcos, município do Mato Grosso, que já foi morador da cidade de Rio Branco, no Acre, causou polêmica nesta terça-feira (2) após publicar uma foto no WhatsApp Status, onde está segurando um revólver.
Na imagem, o sacerdote Thiago Bruno aparece deitado em uma cama apontando uma arma com a mensagem “#2018” escrita. A foto foi compartilhada em diversas redes sociais e recebeu críticas e comentários a favor. “Não importa se a arma é de brinquedo ou não! O que importa é a mensagem que ele passa, que não é nenhuma mensagem de paz”, diz um comentário.
Em contrapartida, um usuário defendeu a atitude. “Que mal tem isso? Uma pessoa de bem com uma arma? Ele também pode ter carro, faca, moto, etc”, diz o comentário.
Segundo um suposto amigo do padre, a arma é um artigo de decoração e foi comprado na Espanha. A foto teria sido tirada na própria casa de Bruno no dia 1º de janeiro.
“São armas de decoração, que não dão tiro. São apenas armas do estilo faroeste daqueles filmes que comprei para fazer decoração”, explicou o homem no vídeo.
APOLOGIA AO CRIME
Uma matéria veiculada pelo G1 do Acre em 11/04/2014, trás a tona a discussão sobre Apologia ao Crime que o padre Thiago supostamente praticou. Na época o jovem, morador de Rio Branco no Acre, usou sua rede social para postar fotos armado. O delegado Thiago Fernandes, responsável pela 5ª Regional se pronunciou sobre o assunto.
“O simples fato da pessoa postar foto em posse de arma de fogo, provoca na polícia a necessidade de uma investigação. Se ele for pego em posse de arma de fogo, vai responder por porte ilegal. Porém, a exposição só caracteriza apologia, que também é uma conduta criminosa, mas, considerado um crime brando de acordo com o Código Penal”, destaca.
A apologia ao crime está prevista no artigo 287 do Código Penal, que prevê como ato criminoso, elogiar, exaltar, enaltecer ou ressaltar vantagens do ato ilícito. A detenção estipulada é de 3 a 6 meses.
O sacerdote afirmou segundo reportagem do G1 que ainda deve se manifestar sobre o caso através de uma nota.
Após a repercussão da polêmica, um suposto amigo do padre afirma que a foto foi tirada na casa dele no dia 1º de janeiro. O homem alega que a arma usada na foto é um artigo de decoração e foi trazida junto com outros objetos da Espanha.
Padre pede perdão ao fiéis e diz que errou
Em nota, Thiago afirmou que a arma é de brinquedo e pertence a um amigo.
“Por ocasião de uma comemoração de aniversário de um amigo, na ingenuidade, publiquei em rede social uma imagem em que apareço próximo a uma arma de brinquedo (‘souvenir’) deste mesmo amigo, de onde surgiram várias interpretações, como é comum nos comportamentos nas redes sociais”, disse.
“Errei, e peço perdão à minha família, à família do meu amigo aniversariante, aos meus paroquianos, e aos meus amigos”, completou.
Com informações do Terra
folhadoacre

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