MP-AC investiga irregularidades na prestação de contas da prefeitura do Bujari
Inquérito para apurar possíveis irregularidades foi instaurado na segunda-feira (27). Procurador diz que prefeitura ainda não foi notificada pelo MP e que situação se trata de gestão anterior.
Por Iryá Rodrigues, G1 AC, Rio Branco
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/A/K/o0OYivRHGBlRDh0AqYDw/mp.jpg)
O Ministério Público do Acre (MP-AC) instaurou um
inquérito civil para apurar supostas irregularidades na prestação de contas da
prefeitura do Bujari, no interior do estado.
A portaria foi publicada na
edição de segunda-feira (27) do Diário Eletrônico do órgão.
Ao G1, o procurador do município,
Geovani Soares, informou que a prefeitura foi notificada pelo MP-AC em dezembro
do ano passado com a solicitação de que alguns documentos fossem encaminhados
ao órgão. Segundo ele, esses documentos não foram encontrados da gestão de 2012
e por isso, não foram entregues ao MP.
"Fomos notificados em
dezembro, procuramos esses documentos e não encontramos. Agora, fomos novamente
notificados e vamos montar uma nova equipe para fazer a busca desses documentos
e enviar ao Ministério Público", disse Soares.
Conforme o documento, o TCE
considerou irregular a prestação de contas da prefeitura do Bujari no exercício
orçamentário e financeiro de 2012. Na época, a prefeitura estava sob
responsabilidade do prefeito João Edvaldo Teles de Lima.
Na portaria, o MP-AC destaca que
o julgamento da prestação de contas constatou a ocorrência de ilegalidades com
relação a despesas sem comprovação de licitação prévia. O documento diz ainda
que foi expedido um ofício para a prefeitura solicitando esclarecimentos, mas
não houve resposta.
O Ministério Público pede que a
prefeitura seja novamente notificada para prestar informações em um prazo de 10
dias. Além disso, a portaria determina que sejam colhidas todas as provas
necessárias.