Site Cultural de Feijó

Site Cultural de Feijó

Acre viu a miséria dobrar em 4 anos e eleitor dá resposta nas urnas contra o PT

Uma reportagem publicada pelo Jornal Valor Econômico revela que a extrema pobreza cresceu em todo o país durante a crise, de 2014 a 2017, mas foi nas regiões historicamente mais carentes, o Norte e Nordeste, em que essa piora se deu de forma mais intensa.
Estados como Bahia, Piauí e Sergipe viram dobrar ou quase dobrar o número de famílias vivendo na miséria. No Norte, o Acre chamou atenção pela rápida piora nesses quatro anos.
O Acre viu a miséria dobrar em quatro anos. A proporção de famílias na pobreza extrema passou de 5,3% em 2014 para 10,9% no ano passado. Desta forma, o Estado, que tem metade da população na capital Rio Branco, escalou da décima para a segunda posição no ranking.
Segundo a reportagem, ao contrário dos nordestinos, o comportamento dos acreanos foi diferente em relação à votação para presidente e governador diante do quadro de aumento da pobreza. Quem teve mais votos no Acre foi Jair Bolsonaro (PSL), com preferência de 62,24% do eleitorado, enquanto os eleitores nordestinos votaram, em sua maioria, em Fernando Haddad (PT).
O Estado do Acre também tem suas particularidades. A mais evidente é a dependência extrema da renda do setor público. Nos cálculos da Tendência, 44% da massa de rendimentos da região é originada pelo setor público municipal, estadual ou federal. É mais do que o dobro do visto na média nacional (20%).
Curiosamente, os dois Estados que escalaram mais rapidamente posições no ranking – Bahia e Acre – são governados pelo PT há, pelo menos, mais de um década. O Acre é comandado pelo petista Tião Viana – que não conseguiu eleger seu sucessor no segundo turno, Marcus Alexandre (PT).
folhadoacre

Deixe um comentário

Nenhum comentário:

Imagens de tema por compassandcamera. Tecnologia do Blogger.