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Acreano lidera pesquisa de intenção de voto ao Senado no Rio Grande do Norte


Com três vagas no Senado garantida perante a constituição, o Acre poderá contar com mais um filho da terra no “céu” do Congresso Nacional em 2019, pelo menos é o que indica a movimentação política na região do nordeste brasileiro. Natural de Rio Branco, o acreano Eann Styvenson Valentim Mendes, de 41 anos, mais conhecido como Capitão Styvenson, lidera as pesquisas de intenção de voto na disputa do senado federal pelo Estado do Rio Grande do Norte. Ele é candidato pela Rede Sustentabilidade da presidenciável Marina Silva e enfrenta nomes de peso político como Garibaldi Filho (MDB) e Zenaide Maia (PHS).
Na última pesquisa Ibope divulgada no dia 21 de setembro, o acreano liderava as intenções de votos com 27%, seguido pela deputada Zenaide Maia com 25% e o todo poderoso Garibaldi Filho, candidato a reeleição, com 21%.
Conhecido por ter uma postura “implacável” e não dar privilégios a ninguém, Styvenson Valentim ganhou notoriedade na coordenação da Lei Seca do Rio Grande do Norte, onde atuou desde novembro de 2013. Ele chegou a ser chamado de “carrasco da Lei Seca” e já foi pivô de várias polêmicas por dar publicidade a casos de pessoas presas nas blitzen que comandou.
Em maio deste de 2016 vazou um áudio de um grupo de WhatsApp, de quase dois minutos, no qual o capitão critica a atuação de delegados e agentes da Polícia Civil do RN. “Policial civil ganha muito bem para não fazer nada. Delegado ganha 23 mil reais para não fazer nada”, disse o capitão. No áudio, Styvenson conversava com uma mulher sobre como proceder após ela ter se envolvido numa determinada ocorrência de trânsito.
A declaração causou revolta entre os policiais civis e fez o comandante-geral da PM pedir para que Styvenson deixasse o Detran e fosse devolvido aos quadros da PM. O pedido foi feito no início de junho. “As operações da Lei Seca geralmente terminam na delegacia de polícia e as declarações dele criaram um clima ruim, mesmo ele tendo se retratado. Por isso achamos prudente evitar esse contato dele com a Polícia Civil. Entendemos que essa é a melhor atitude, inclusive, para preservá-lo”, disse o coronel Dancleiton Pereira à época do pedido.
ac24horas

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