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Futuro secretário de Segurança do AC não crê em nomeação imediata de aprovados em concurso


Coronel Paulo Cézar disse que governo está acima do limite para contratações, mas fará 'esforço' para cumprir promessa de chamar aprovados nos concursos das polícias Civis e Militar.

Por Lidson Almeida, Jornal do Acre 1ª edição , G1 AC Rio Branco
Coronel Paulo Cézar falou sobre os desafios da Segurança Pública durante entrevista ao BDA  — Foto: Reprodução
Em entrevista ao Jornal do Acre 1ª edição desta terça-feira (11), o futuro secretário de Segurança Pública do Acre, coronel Paulo Cézar Santos, falou dos desafios e das estratégias para combater a criminalidade no estado. Questionado sobre a promessa do governo de convocar os aprovados nos concursos das polícias Civil e Militar, ele disse que no momento o governo não tem como nomear os aprovados de forma imediata, mas vai fazer um esforço para cumprir a promessa.

Conforme o coronel, o estado atingiu o limite permitido para contratações e é impedido pela Lei de Responsabilidade Fiscal para novos contratos. O G1 tentou ouvir o governo Gladson sobre o assunto, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria.

"Diante desse cenário, até por ser operador do direito, é comum a todos que qualquer contratação é descabida, é uma ilegalidade. De qualquer forma é necessário, as forças policiais estão carentes. Temos condições em algumas unidades, principalmente do interior, onde a situação carece de um reforço do efetivo, até em razão das propostas que serão apresentadas no sentido de tomar a fiscalização das nossas fronteiras e estradas. Acredito que todo esforço será feito para cumprir essa promessa de campanha", reforçou.



A convocação dos aprovados nos últimos certames das polícias é uma das promessas do governador eleito, Gladson Cameli (PP). Durante a campanha eleitoral, o governador prometeu chamar os 250 aprovados no primeiro mês de gestão. Além disso, Cameli prometeu equiparar o salário de policiais civis e militares.

"Necessitamos agregar outras ações no que compete às polícias judiciárias e administrativas e, acredito que com certeza, todo esforço será feito para que essas pessoas sejam agregadas às forças policiais do estado”, reforçou o coronel.

Desafios
Santos falou também sobre os desafios enfrentados pela pasta, as estratégias para combater as organizações criminosas e como pretende reduzir a violência no estado. Segundo ele, a nova gestão pretende reforçar o policiamento ostensivo.

“O que pretendemos fazer para melhorar esses indicadores é efetivamente otimizar essas ações de policiamento ostensivo, de repreensão qualificada, mas também garantir os recursos necessários, principalmente à polícia judiciária, para que operações qualificadas que podem impactar financeiramente e logisticamente a estrutura do crime que ocorra”, garantiu.

O secretário respondeu ainda perguntas enviadas por moradores. Questionado sobre como planeja combater as organizações criminosas dentro das instituições, o coronel reforçou a união das polícias com Ministério Público e Judiciário, que deve garantir uma maior fiscalização e combate nos crimes.

"Temos ferramentas de inteligência, algumas com vínculos fazendários, que permitem dificultar qualquer operação financeira, qualquer operação com utilização de recursos públicos para fins não previstos na legislação. Com certeza essas ações serão tomadas com transparência e orientações do novo governador para que não haja nenhum mascaramento em relação a qualquer ação imprópria de qualquer gestor público”, argumentou.


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