Governo altera preço da gasolina no Acre em outros estados
O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) divulgou nesta quarta-feira (10/4), no Diário Oficial da União, a tabela com os preços de combustíveis a serem usados como referência pelas unidades federativas do país a partir de 16 de abril. Ao todo, o governo alterou os preços em 16 estados e no Distrito Federal.
Os novos valores abrangem, além do Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Piaí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Sergipe, São Paulo, Goiás e Distrito Federal .
No DF, por exemplo, o preço médio da gasolina a ser praticado a partir de 16 de abril é de R$ 4,4440 o litro. As unidades da Federação com os valores mais altos são Minas Gerais (R$ 4,9516), Acre (R$ 4,8799) e Rio de Janeiro (R$ 4,8080).
Já os locais onde a gasolina ficará mais em conta estão Amapá, (R$ 3,9980), São Paulo (R$ 4,8080), Mato Grosso do Sul (R$ 4,1274), Paraíba (R$ 4,1373) e Santa Catarina (R$ 4,1500).
A mudança ocorre após o anuncio da Petrobras, na última quinta-feira (4/4), do aumento de R$ 0,10 no preço do litro da gasolina nas refinarias.
O litro subiu de R$ 1,8326 para R$ 1,9354. Os valores refletem o preço praticado para as distribuidoras, sem tributos, e em cima deles são acrescentados diversos impostos e margens de lucro em cada etapa do processo, até chegar ao valor final nas bombas.
O presidente do Sindicato de Combustíveis do DF, Paulo Tavares, explica que os consumidores podem esperar aumento de custo na bomba. “Já houve o aumento da Petrobras. Com mais esse, é insustentável para o revendedor suportar sozinho”, pondera.
Com o ajuste do Confaz, em 15 dias a gasolina no DF ficou R$ 0,15 mais cara. A capital já vive nos últimas semanas uma tendência de alta no preço dos combustíveis. Os valores saltaram de R$ 3,99 para até R$ 4,50. Segundo Paulo, os aumentos nas refinarias corroem o lucro do revendedor. “Para nós, esse índice é a metade da margem de lucro’, conclui.
Fonte: Metrópoles
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