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Mesmo com queda de 24,7% nos assassinatos, Acre segue com 2º maior taxa do país

Levantamento considerou os dois primeiros meses de 2019 comparados ao primeiro bimestre do ano passado. Acre registrou 61 mortes violentas entre janeiro e fevereiro deste ano
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Acre registrou exatos 482 mortes em 2017
Mesmo com uma queda de 24,7% no número de assassinatos nos dois primeiros meses deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado, o Acre segue com a segunda maior taxa de mortes do país. O Acre fica atrás apenas de Roraima, com uma taxa de 3.8.
Conforme o levantamento, houve 61 mortes violentas no primeiro bimestre de 2019. No mesmo período no ano passado foram 81 assassinatos. É o que mostra o índice nacional de homicídios criado pelo G1, com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal. Essa é a primeira parcial divulgada no ano.
O secretário de Segurança Pública do Estado, Paulo Cézar dos Santos, afirmou que a redução se deu por conta de ações específicas voltadas para a retomada dos presídios e maior policiamento nas áreas mais críticas.
“Atribuímos essa redução à adoção de algumas medidas, uma delas foi a retomada da ordem dos ambientes prisionais acreanos, com escopo final de garantir as condições necessárias para iniciar um processo de ressocialização dos reeducandos. A outra medida foi o policiamento voltado para aquelas regiões onde nós temos maiores indicadores de homicídio”, disse o secretário.
O levantamento faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
A ferramenta criada pelo G1 permite o acompanhamento dos dados de vítimas de crimes violentos mês a mês no país. Estão contabilizadas as vítimas de homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. Juntos, estes casos compõem os chamados crimes violentos letais e intencionais.
Em janeiro deste ano o estado acreano teve 32 mortes violentas registradas, sendo que no mesmo período no ano anterior foram 51 assassinatos. Já no mês de fevereiro de 2019 foram contabilizadas 29 mortes, uma a menos que em fevereiro do ano passado quando foram registradas 30.
Mesmo com a redução, o secretário afirma que os números não são os desejáveis. “Esse número não está ainda dentro do ideal, mais ainda no primeiro semestre, com a adoção da ferramenta de gestão por resultados e integração dos órgãos, acreditamos que esse número será reduzido ainda mais”, afirmou Santos.
G1/AC

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