Índio de 14 anos precisa de atendimento médico e é socorrido por helicóptero em aldeia no AC
Adolescente estaria com infecção e abdômen dilatado. Resgate foi feito da Aldeia Nova Floresta, no Alto Rio Envira, no município de Feijó, para Rio Branco. De barco, viagem levaria 10 dias.
Por Iryá Rodrigues, G1 AC — Rio Branco
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/E/m/CS5B0uQBmrWwHj3hIyoQ/img-20190730-wa0039.jpg)
Um adolescente indígena de 14 anos precisou ser socorrido por
uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) após apresentar
dilatação no abdômen, palidez, dificuldade de respirar e outros sintomas. Como
o menino vive na Aldeia Nova Floresta, no Alto Rio Envira, no município de
Feijó, interior do Acre, a equipe fez o resgate aéreo com o auxílio do
helicóptero do governo do Acre.
De barco, a equipe
médica levaria cerca de 10 dias para conseguir chegar até a aldeia. O resgate
foi feito nesta terça-feira (30) e o indígena deve ser levado para uma unidade
de saúde da capital acreana, Rio Branco.
O secretário de
Segurança Pública do Acre, Paulo Cézar Santos, informou que a aeronave fez o
resgate da criança e parou na cidade de Manoel Urbano para abastecer e também
estabilizar o paciente. Em seguida, seguiu para Rio Branco.
“É um indígena de 14
anos, de uma aldeia próximo à Santa Rosa do Purus. Nesse momento, a aeronave se
encontra em Manoel Urbano para abastecimento, bem como a equipe médica está
fazendo um trabalho de estabilização do paciente. Não se trata de um paciente
emergencial, é uma possível infecção e ele estava com o abdômen dilatado”,
disse o secretário.
O pedido de resgate foi feito pela Secretaria de Estado de Saúde
(Sesacre). Conforme a secretaria, o adolescente, da etnia Kulina, evoluiu há
cerca de três dias com um quadro clínico "caracterizado por edema
generalizado". As informações chegaram até a Sesacre por meio de um
professor da comunidade.
O G1 entrou
em contato com o Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) Alto Rio Juruá
para saber mais detalhes sobre o caso, mas foi informado de que a coordenadora
estava em uma área indígena, sem sinal de telefone.