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PF deflagra operação na sede do DEM e Alan Rick corre risco de perder o mandato

A Polícia Federal (PF) deflagrou na quarta-feira (20) a Operação Citrus com o objetivo de aprofundar as investigações sobre possível prática de crimes eleitorais, associação criminosa, desvio de recursos eleitorais e fraude na prestação de contas (caixa dois eleitoral), além de lavagem de dinheiro.
Os agentes federais estiveram na sede do partido Democratas, em Rio Branco. De acordo com as investigações, representantes locais do partido teriam ocultado, disfarçado e omitido movimentações de recursos financeiros oriundos do fundo partidário, especialmente os destinados às candidaturas de mulheres.
Um dos principais suspeitos de se beneficiar do esquema é o deputado federal Alan Rick (DEM) que foi reeleito em 2018. O parlamentar teria usado candidatura laranja para conseguir mais recursos para sua campanha.
Se for comprovada a participação de Alan Rick no esquema de desvio de fundo partidário, o parlamentar acreano corre risco de perder o mandoto.
Segundo as investigações da PF, a candidata Sônia teria recebido do partido o valor de R$ 279,6 mil que caiu diretamente na conta da candidata Sônia de Fátima Silva Alves (DEM), do Acre. E ela teria repassado 16% do que arrecadou para a campanha do deputado federal Alan Rick.
Sônia de Fátima foi, em 2018, a dona do voto mais caro do Brasil: recebeu R$ 279,6 mil e foi escolhida nas urnas por seis pessoas, ou seja, cada voto de Sônia custou cerca de R$ 46 mil reias para os cofres públicos.
De acordo com reportagem divulgadas neste ano, além do repasse a Alan Rick, a candidata contratou 72 fornecedores, a maioria deles pessoas físicas, com repasses que chegam a R$ 10 mil para cada.
Também foram registrados casos de prestadoras de serviços cuja expertise não têm relação com os serviços prestados na campanha.
folha do acre

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