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Governo e prefeituras discutem fortalecimento da saúde e segurança para contenção da pandemia de Covid-19

Uma videoconferência na tarde desta sexta-feira, 29, entre governo do Estado e os prefeitos da Associação dos Municípios do Acre (Amac) marcou novas tratativas entre os Executivos estadual e municipais para o fortalecimento dos sistemas de Saúde e Segurança Pública com o objetivo de conter a pandemia de Covid-19.

Encontro com prefeitos foi realizado nesta sexta-feira por videoconferência Foto: Diego Gurgel/Secom

O governador Gladson Cameli participou do começo da reunião, cuja continuidade nos encaminhamentos foi dada pelo vice-governador, Major Rocha, o secretário de Casa Civil, Ribamar Trindade, o secretário de Saúde, Alysson Bestene, e o secretário de Segurança Pública, Paulo Cézar.

“Agradeço aos prefeitos, à nossa equipe de Segurança e Saúde para conversamos sobre as necessidades tão urgentes de todos nesse momento. É hora de focarmos nas questões mais urgentes e junto com o governador Gladson Cameli vamos voltar a nos reunir para tratar de outros assuntos, como o retorno de atividades econômicas e a recuperação de ramais”, ressaltou o vice-governador Major Rocha.

O secretário Alysson Bestene apresentou um panorama do Estado que contabiliza hoje mais de 5.800 casos confirmados de Covid-19 e 135 mortes pela doença. A Sesacre vem trabalhando em conjunto com as secretarias municipais para fortalecer a assistência primária e tentando dar garantias nas necessidades de média e alta complexidade. Em apenas dois meses, um grande esforço conjunto foi feito para ampliar a capacidade de atendimentos das unidades referência de Covid-19 no Alto Acre, Baixo Acre e Juruá. E nos próximos 15 dias deverão ser entregues os hospitais de campanha que estão sendo construídos no estado.

Os envios de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) seguem semanalmente para os municípios entre doações e aquisições do Estado, mas ainda há muitas dificuldades a serem superadas como a realização de exames de confirmação da doença. Para agravar a situação, do chamamento de 54 médicos para atuação no interior, apenas dois com CRM se inscreveram. O governo vai voltar a tentar na Justiça a contratação de médicos sem CRM para atuarem durante a pandemia.

Dificuldades e superações

Prefeitos destacaram o empenho do governador no combate à doença Foto: Diego Gurgel/Secom

O prefeito Mazinho Serafim, de Sena Madureira, foi um dos que ressaltou a importância de manter a união entre municípios e Estado. Sena está recebendo um hospital de campanha devido ao grande número de casos e as obras do principal hospital do município que reduziram as capacidades de atendimento para 30% do total. Agora, o prefeito busca respiradores para montar unidades semi-intensivas de atendimento e equipar a ambulância que levará os casos graves para a capital.

“Estou agradecendo o Estado por estar sempre à disposição. Há 20 dias eu tinha dois casos, hoje eu tenho 200 em Sena, mas estamos aqui para combater e trabalhar. Eu agradeço a todos mesmo: governador, vice, secretário, deputados que têm sido parceiros”, conta Mazinho.

A prefeita de Brasileia, Fernanda Hassem, também tem focado na união entre poderes e esforços para manter a população bem informada. “Estamos felizes com a notícia de que um tomógrafo vai ser encaminhado para a região do Alto Acre, mas seguimos muito preocupados, porque só dentro dessa regional já tivemos seis óbitos”, destaca.

Presidente da Amac, a prefeita de Rio Banco, Socorro Neri, reforçou: “Me solidarizo com todos os prefeitos que estão sentindo na pele as dificuldades que surgem desse momento. O Estado tem feito uma parceria com os municípios, respeitando as áreas de atuação. Faço um agradecimento pessoal ao governador Gladson Cameli pela garra, determinação e liderança perante esse processo difícil, sendo firme no Estado. E vamos esperar o momento para que possamos voltar ao desenvolvimento dos nossos municípios”.

Segurança

O problema mais urgente da Segurança Oública, atualmente, ocorre na fronteira de Assis Brasil com o Peru, onde mais de 300 pessoas vivem em acampamentos, impossibilitadas de atravessar devido ao fechamento da fronteira imposto durante a pandemia pelos países.

O prefeito Antônio Barbosa de Souza, o Zum, relatou de forma dramática a dificuldade de um município tão pequeno garantir alimentação e segurança para todas as pessoas que se encontram no local.

O governo do Estado garantiu prioridade à cidade após a chegada de 10 mil cestas básicas enviadas pela empresa JBS e o secretário de Segurança Paulo Cézar reforçou que tem buscado soluções para a região com o reforço de homens das polícias Civil e Militar.

agencia.ac.gov.

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