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Ficha limpa reduz em 50% número de candidatos no AC

Ficha limpa reduz em 50% número de candidatos no AC O Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) processou 447 pedidos de registro de candidatos para os cargos de governador, vice-governador, senador e respectivos suplentes, deputado federal e deputado estadual. Esse é um dos percentuais mais baixos da história. Só para se ter idéia, em 2006 o número de candidatos aptos a concorrer já era quase o dobro dos pedidos deste ano: 709.
O controle mais rígido e o programa Ficha Limpa pode ter sido um motivo para a redução de pedidos de candidaturas. E o número reduzido de candidatos já havia sido previsto pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que enumerou quase 5 mil pessoas que poderão ser impedidas de concorrer a um cargo político nas eleições de outubro por terem suas contas rejeitadas pelo tribunal que somam 7.854 condenações.
Os nomes estão em uma lista elaborada pelo tribunal com as pessoas físicas que apresentaram irregularidades no exercício de cargos ou funções públicas nos últimos oito anos. O número praticamente dobrou em relação à quantidade de declarados inelegíveis pelo TCU nas últimas eleições majoritárias, em 2006, quando 2.900 se encontravam nesta situação. Entre 2006 e 2008 o número aumentou pouco, com 3 mil gestores públicos apresentando problemas em suas contas.

Disque denúncia

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC), desembargador Arquilau de Castro Melo, se reuniu na tarde de segunda-feira (12) com juízes, promotores, procuradores eleitorais, delegados federais e chefes de cartórios das 1ª, 2ª, 3ª, 6ª, 8,ª, 9ª e 10ª zonas eleitorais do Estado para discutir estratégias de colaboração no trabalho de combate à compra de votos nas eleições gerais deste ano.
A implantação de um disque-denúncia, que deve acontecer ainda esta semana, foi um dos principais assuntos debatidos no encontro. A partir de uma ligação gratuita para o 0800, a população da capital e do interior poderá comunicar ao juiz e promotor eleitoral, sem precisar se identificar, irregularidades na propaganda e em outros crimes previstos na legislação eleitoral.
Na reunião também foi discutido o papel das instituições participantes durante todo o processo eleitoral. Procedimentos de fiscalização de campanha, exercício do poder de polícia na propaganda e questões administrativas estiveram na pauta do evento.

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