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O adiantamento em junho de 50% do Prêmio Anual de Valorização e Desempenho Profissional (VDP) não chegará aos professores de 4% das escolas acreanas.
A informação é da própria Secretaria de Estado de Educação (SEE), que em contato com a diretoria do Sindicato dos Professores Licenciados do Acre (Sinplac) confirmou sua predisposição para cumprir o acordo firmado na última greve, em maio, mas não contava com o atraso na entrega dos relatórios que identificam os beneficiados.
Exigir das escolas relatórios contendo as atividades em sala de aula foi a forma que a SEE encontrou para descobrir quais professores têm direito à VDP. O benefício é formado por duas partes, uma fixa e uma variável. Na parte fixa, a única exigência é estar em sala de aula. Na parte variável entra uma série de regras, como produtividade, criatividade, freqüência etc.
O problema é que, segundo a SEE, só 96% das escolas fizeram relatórios. Resultado: prejuízo para os educadores, que na última greve lutaram também por mudanças nesse benefício.
“Não sabemos ainda os motivos desse atraso, nem a SEE também explicou. As escolas simplesmente não entregaram o documento em tempo hábil e com isso quem acabou se prejudicando foi o professor. E como estamos falando de 4% das escolas em todo o Estado, vamos ter muitos professores atingidos diretamente no bolso, isso depois de tanta luta, da greve, das mobilizações”, reclama a presidente do Sindicato dos Professores Licenciados do Acre (Sinplac), Alcilene Gurgel.
A VDP é paga pelo governo do Estado em duas vezes: junho e dezembro de cada ano. Graças à balbúrdia criada pelo “esquecimento” das escolas, ainda não se sabe se a parcela de junho sairá em dezembro ou mesmo no próximo pagamento.

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