Site Cultural de Feijó

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Entrevista com o pré-candidato a Eleição de Prefeito em 2012 pelo PV, o bancário Carlos Alberto


Entrevista com Carlos Alberto Nogueira, bancário, fazendeiro e pré-candidato às eleições para prefeito em 2012. Carlos Alberto tem 57 anos, casado, pai de dois filhos e uma neta é natural do município de Fronteiras no Piauí. Mas, já se considera feijoense, inclusive recebeu o título de cidadão feijoense, concedido pela Câmara de Vereadores de Feijó.

Carlos Alberto Nogueira é natural de Fronteiras, Piauí, veio para Feijó como funcionário fiscal rural do banco da Amazônia em 1980 e nessa instituição financeira, o mesmo seguiu carreira, foi supervisor de operações financeiras e exerceu diversas chefias, chegou a gerencia do banco no município de Feijó, onde permaneceu por 15 anos na gerencia da agência do Basa em Feijó e hoje o mesmo é gerente de uma das agências do Basa na cidade de Rio Branco.

acrefeijo: Carlos vários empresários do município reclamam das instituições financeiras pela burocratização em liberação de créditos e capital de giro aos mesmos. Você que foi gerente do banco da Amazônia no município de Feijó, por 15 anos e hoje é gerente de uma agencias do Basa na cidade de Rio Branco, o que o gerente Carlos Alberto tem a dizer aos empresários feijoenses?

Carlos: Um bom relacionamento entre Banco e Cliente é fundamental para que se faça um bom negócio. O cliente precisa ter todas as informações necessárias para a formação de um bom cadastro, converse com o seu Gerente, discuta e apresente as suas propostas com embasamento. É importante que o empresário conheça a sua empresa, identifique os seus pontos fortes e fracos, o seu fluxo de caixa, o seu cliente externo e interno, a sua capacidade de pagamento, etc. Em muitos casos, pode acontecer que as suas necessidades não sejam apenas de crédito, mas de algumas mudanças no foco dos negócios, modernização, ampliação ou até mesmo redução. Nesses casos sugerimos procurar uma boa ssessoria, como por exemplo o Sebrae. A burocracia vai sempre existir, menor ou maior dependendo do tipo de crédito, é preciso que estejamos bem organizados para termos acesso ao um crédito oportuno e suficiente, com vistas a tornar a empresa competitiva e rentável.

Gostaria de firmar, caso seja eleito Prefeito de Feijó, o meu compromisso em participar de forma efetiva nesse segmento, através de uma Secretaria de Agronegócios, onde daremos total apoio ao nosso empresariado.

acrefeijo: Por que na sua época, você como gerente da principal instituição financeira fomentadora de políticas públicas financeiras, por meio de recursos disponíveis, como o FNO, e outras linhas crédito. Percebe-se, que não houve tanta liberação dessas linhas créditos que viesse contribuir para impulsionar a economia do município.

Carlos: O FNO foi criado pela Constituição de 1988, (0,6% do IPI e IR), no entanto, o Banco da Amazônia só passou a operar de forma tímida, a partir de 2001, direcionado apenas para as áreas Rural e Industrial. Somente em 2004 começamos a operar nas áreas de comércio e serviço limitados a 20% da dotação concedida. Fomos a Agência do Banco que primeiro operou na área de Comércio e Serviços, oportunidade em que atendemos várias empresas no Município de Feijó, com investimentos em Hotel, Farmácias, Prédios Comerciais, e Capital de Giro.
Gostaríamos de acrescentar que durante a minha Gestão na Agência de Tarauacá, fomos a Unidade que mais aplicou recursos do FNO em todo o interior da Amazônia. Na Filial de Rio Branco Centro, batemos recordes por dois anos na aplicação de recursos na Agricultura Familiar, onde financiamos mais de 50 tratores e doze (12) caminhões, aos produtores rurais, um dos maiores investimentos no setor realizado na Amazônia.

acrefeijo: Carlos porque só agora, você que nem está morando no município de Feijó resolveu ingressar na vida política? E lance-se a candidato a prefeito do município de Feijó?

Carlos: Eu nunca deixei de morar em Feijó, o meu endereço continua sendo o mesmo, Rua Barão do Rio Branco, 182, Centro. Apenas trabalho fora, mais sempre estou aqui, a minha família reside aqui, e tudo o que possuo está em Feijó.
Ingresso na vida política, em primeiro lugar, por ser um cidadão feijoense que ama e se preocupa com o seu povo. Acredito que estou preparado e posso contribuir muito para o crescimento do nosso Município.
O Município de Feijó, precisa de uma política, limpa, transparente, de desenvolvimento sustentável que venha gerar emprego e renda, melhorar a qualidade de vida e a auto estima de sua população, com bons investimentos na saúde, na educação, esporte e lazer para os jovens, alavancagem do setor produtivo, apoio aos empresários com uma política de créditos adequada através dos Bancos Oficiais, em fim, uma Prefeitura participativa em todos os segmentos da sociedade.

acrefeijo: Você um bancário, fazendeiro, com 57 anos de idade, bem sucedido no emprego e nos negócios. Você acha que, ainda vale apenas ingressar na política? Com tantos escândalos, mensalão, dinheiro na cueca, dinheiro na meia, ou seja, corrupção generalizada em todo o País, tanto na esfera federal, estadual e municipal e a falta de ética e moralidade com coisa pública? Agora, mesmo a mídia nacional divulga a prisão de 29 pessoas, entre ela seis prefeitos, do interior do Piauí, suspeitos de envolvimento em fraudes com dinheiro da saúde e da educação.

Carlos: A política está precisando de pessoas honestas de bom caráter, que tenha uma trajetória de vida limpa, verdadeiros Gestores. Não podemos ficar assistindo aos desmandos de gestores corruptos que se preocupam apenas com o seu bem estar e de mais meia dúzia. A moral, a ética, o zelo pela coisa pública, o respeito ao povo, ao sócio-ambiental, tem que prevalecer, e são esses fatores que me motivam a sair da comodidade e abraçar essa causa.

acrefeijo: Você acha que na política brasileira o interesse público e o interesse particular se confundem, ou seja, não há uma fronteira nítida entre esses dois tipos de interesses?

Carlos: Acredito que um Gestor que pensa no coletivo, tende a não misturar as coisas.

acrefeijo: Você acha que o poder corrompe? O medo corrompe talvez o medo de perder o poder?

Carlos: Quando você não está bem preparado, acredito que sim. Porém, no momento em que nos propomos a fazer um trabalho em benefício do povo, sem que exista interesse próprio, essas possibilidades deixam de existir.
Carlos: Quando você não está bem preparado, acredito que sim. Porém, no momento em que nos propomos a fazer um trabalho em benefício do povo, sem que exista interesse próprio, essas possibilidades deixam de existir.


acrefeijo: Para você por que há tantas pessoas que se desinteressam pela política (politicagem)

Carlos: A perda de credibilidade, em função de mentiras, desmandos, corrupção, a falta de compromisso de muitos políticos, induz ao desinteresse da sociedade e desestimula pessoas honestas a investirem no mundo político.


Acrefeijo: Sabemos que a interligação, entre o município de Feijó e a Capital Rio Branco, por meio da BR-364, já é praticamente uma realidade. Que planos você teria para alavancar e fortalecer o mercado e conseqüentemente a economia do município e gerando empregos e rendas, após a abertura definitiva da BR-364? E, os produtores feijoenses, ficarem somente vendo o progresso passar sem existir políticas públicas que fomente a produção em larga escala para exportação?

Carlos: Uma das minhas maiores preocupações é com o setor produtivo do Município de Feijó. Não há desenvolvimento, empregos e rendas significativas, sem a alavancagem do setor primário. Tenho projetos valiosos para esse setor, que envolve os governos, Municipal, Estadual, Federal, Bancos Oficiais, Empresas de Pesquisas, Consultorias, etc. Já tenho contatos com várias empresas em Rio Branco, inclusive financiadas pela minha Agência, que vão absorver os nossos produtos, só nos resta investir bem e produzir. Em outra oportunidade, divulgarei com detalhes essa minha política de desenvolvimento sustentável.

acrefeijo: Faça uma análise do atual cenário político do município de Feijó?

Carlos: Na realidade o atual cenário político de Feijó, é preocupante, não traduz em nenhum benefício para a sua população. Não se pode mais perder tempo discutindo e brigando por interesse próprio, enquanto há uma cidade inteira necessitando de empregos, saúde e educação de boa qualidade, saneamento básico, dentre outros benefícios. Quantos Idosos, Jovens e Mulheres poderiam estar recebendo hoje um tratamento digno. Precisamos mudar esse cenário o mais rapidamente possível para o benefício de todos.

acrefeijo: Como você vai lançar sua candidatura se o partido o qual você está filiado, o Partido Verde-PV, faz parte da Frente Popular do Acre. Você tem apoio neste sentido para lançar sua candidatura a prefeito de Feijó?

Carlos: Eu fui convidado pelo Partido Verde – PV, com total autonomia para concorrer a Prefeitura de Feijó em 2012, e caso seja eleito, procurarei dar o melhor exemplo possível frente a uma Gestão Municipal, faremos um governo ético, correto, transparente, participativo, com responsabilidade socioambiental.

acrefeijo: Como está o Partido Verde no município?

Carlos: Em formação. Devemos até o final do mês, inaugurar o nosso Diretório e buscarmos a filiação em massa de jovens e adultos. Temos como o nosso Presidente, o Professor André.

acrefeijo: o que cidadão Carlos Alberto, espera do governo Tião Viana, PT

Carlos: No início de janeiro, estive com o Governador Tião Viana, e pelo que pude perceber, é possível que tenhamos um dos melhores governos do Estado do Acre.

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