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Prefeitos eleitos herdarão municípios inadimplentes e sem dinheiro em caixa

Os prefeitos eleitos em 16 cidades do Acre vão assumir no próximo ano sem poder contar com verbas de convênios federais. É que os atuais gestores estão deixando uma herança que só se destina a inimigos: não fizeram as prestações de contas aos Ministérios em Brasília e não repassaram os recursos dos encargos sociais como o INSS.

O resultado é a inclusão na cidade na lista de inadimplência do Governo Federal. Essa relação “negra” impede que o gestor busque recursos em Brasília. A Associação dos municípios do Acre vai convocar os prefeitos eleitos e reeleitos para uma conversa séria no dia 29 de novembro. Apenas cinco municípios do Acre estão sem débitos com os Ministérios. Para os prefeitos de Rio Branco, Acrelândia, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia e Porto acre não será complicado buscar recurso de convênios em Brasília, agora para os outros 16 municípios a realidade é bem mais dura.

Além de passar as informações sobre a inadimplência dos 16 municípios, a ideia da Associação é fazer com que os novos gestores busquem pagar os tributos e façam a prestação de contas para evitar o engessamento da cidade. Os municípios devedores estão recebendo apenas o FPM e as verbas de saúde e educação. Existem casos que é até difícil buscar uma saída. Tem município que está devendo com INSS e ISS mais de R$ 6 milhões. Por ano não recebe a metade desse valor com o FPM. Uma divida que provavelmente nunca será paga. Alguns prefeitos renegociaram as dividas, mas pagaram poucas parcelas, logo voltaram a inadimplência.

Exemplo do bom e do mal

Um dos municípios que é usado como exemplo pela associação é Acrelândia. Durante essa gestão, foram três prefeitos. O primeiro foi cassado pela Justiça Eleitoral, o segundo preso por homicídio, e mesmo assim, a prefeitura fez todas as prestações de contas, ficando adimplente durante os quatro anos.
No caminho inverso vem o município de Capixaba.  O atual gestor Joais Santos gasta os recursos e não informa onde foi colocado o dinheiro.

Capixaba está há três anos sem receber recursos de convênios. Em Feijó, o prefeito Dindim também não gosta de relatórios. Existem várias pendências nos acertos de contas. A mesma preocupação é dirigida a Rodrigues Alves, Porto Walter e Manoel Urbano. Para a Associação, os novos prefeitos dessas cidades vão enfrentar sérios problemas durante a administração

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