No interior, só Marechal Thaumaturgo e Mâncio Lima montaram projetos para acabar com lixões

Apenas duas prefeituras do interior do Acre montaram os projetos para acabar com os lixões a céu aberto que agridem o meio ambiente, atingindo principalmente o lençol freático. Os prefeitos de Marechal Thaumaturgo e Mâncio Lima saíram na frente, e podem conseguir, com o governo federal, a aprovação de projetos para a construção de aterros controlados que vão custar R$ 2,8 milhões.

Os prefeitos de todo país têm até julho de 2014 para acabarem com os lixões. Quem manter a agressão ao meio ambiente vai responder processos cíveis e criminais e ainda estarão incluído na lei da ficha limpa.

Esse tema será colocado em pauta na assembleia geral do prefeitos do Acre, que será realizada nessa quinta-feira em Mâncio Lima.  O encontro será em Mâncio Lima.

A pauta do encontro será extensa, mas alguns pontos vão ganhar mais tempo para os debates. Os prefeitos levam em suas pastas longas contas de perdas com recursos federais e uma lista da inadimplência. As perdas com o FPM chegam a 8% nos últimos seis meses. Gastando mais do que deviam, os prefeitos de Acrelândia, Manoel Urbano, Porto Walter, Marechal Thaumaturgo e Tarauacá vão ter que reduzir a folha de pagamento. Segundo a coordenadora da Associação do Municípios do Acre, Amac, Telma Chaves, as demissões e fazem necessárias para que as prefeituras possam colocar as contas em dia.

Os prefeitos querem ainda, formar um comitê para discutir os gastos com medicamentos. Tem prefeitura que compra os remédios e termina abastecendo os moradores da cidade vizinha.

Outro tema a ser abordado é pagamento dos precatórios. Corre-se o risco de a Justiça começar a bloquear dinheiro das prefeituras para pagar essas dívidas. “Seria mais um prejuízo para as administrações que ficaram sem caixa para as despesas essenciais”, explicou Chaves.

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