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No Acre, oito reeducandos esperam por bolsas do Prouni

Apenas presos que estão no semiaberto podem adquirir o benefício.
Coordenadora de Educação do Iapen comemora resultado.

Yuri MarcelDo G1 AC
Detentos fazem prova do Enem em Imperatriz (Foto: Reprodução/TV Mirante)Oito reeducandos foram selecionados pelo Prouni
(Foto: Reprodução/TV Mirante)
Oito reeducandos que cumprem pena em unidades do sistema prisional do Acre esperam ser selecionados no Programa Universidade para Todos (Prouni). Nesta quinta-feira (29), encerrou o prazo para a inscrição na primeira edição de 2015 do programa. De acordo com a coordenadora de Educação do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen), Helena Guedes, apenas reeducandos que estão no regime semiaberto conseguem autorização da Justiça para cursar faculdade.
O Prouni é uma alternativa para aqueles candidatos que não conseguiram obter pontuação suficiente para ingressar em uma universidade pública por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O programa concede bolsas de estudo integrais e parciais (50%) em instituições privadas de ensino superior, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica.

Na primeira edição de 2015 foram oferecidas 213.113 bolsas de estudos em cursos de graduação em instituições privadas, sendo 135.616 integrais (100%) e 77.497 parciais (50). Há bolsas em 30.549 cursos e em 1.117 instituições de ensino superior privadas.

O processo seletivo é constituído de duas chamadas sucessivas: a primeira na próxima segunda-feira (2) e a segunda no dia 19 de fevereiro. Ao todo, 324 reeducandos no Acre se inscreveram no Enem 2014, 118 desses cumprem pena em Rio Branco.
Segundo a coordenadora de Educação do Iapen, 24 tentaram conseguir uma vaga na Universidade Federal do Acre (Ufac) ou no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (Ifac) através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), mas até esta semana conseguiu garantir vaga.
No entanto, Helena Guedes comemora o resultado. "Levando em consideração que a maioria dos presos não estuda, que estão fora da sala de aula há muito tempo e o contexto em que eles vivem, no mundo do crime, o resultado foi muito bom", finalizou.

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